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Boas razões para participar do Diagnóstico de Competências em Análise de Dados

A análise de dados tem sido considerada pelas organizações públicas e privadas uma das principais competências a serem adquiridas na atualidade.

Por Secom

A análise de dados tem sido considerada pelas organizações públicas e privadas uma das principais competências a serem adquiridas na atualidade.

Em 2013, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) alertou para a importância de se investir nas competências relacionadas ao processamento de informação (information-processing skills)[1]. Em 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU)[2], em relatório sobre a revolução dos dados (data revolution), estabelece como uma das recomendações-chave a capacitação de servidores públicos, objetivando expandir seu conhecimento em análise de dados.

Ainda em 2014, o relatório elaborado pelo Linkedin, maior rede social de negócios do mundo, coloca Statistical Analysis and Data Mining, como a competência mais desejada e, em 2015, a versão mais atualizada desse relatório afirma que tal competência situa-se entre as quatro mais relevantes em todos os países analisados (2014, 2015)[3].

Alinhado a esse contexto, o Tribunal de Contas da União, em seu Plano Estratégico de 2015-2021, reconhece a importância de se desenvolver capacidade organizacional ampla para trabalhar com recursos tecnológicos emergentes e analisar grandes bases de dados (big data). No mapa estratégico, um dos objetivos listados trata exclusivamente sobre esse assunto. Além disso, o Plano de Diretrizes estabeleceu como linhas mestras para o biênio (2015-2016) o uso intensivo da tecnologia da informação.

Em 2015, o ISC e a Seginf desenvolveram várias ações com o objetivo estratégico de apoiar o desenvolvimento de capacidade organizacional, dentre elas podemos citar: a aquisição de grande quantidade de livros e materiais didáticos digitais sobre esse tema pela Biblioteca, a manutenção e incentivo de uma comunidade de prática, a análise sobre a viabilidade de um curso de pós-graduação em análise de dados para o controle; e o desenvolvimento e a oferta do Programa de Capacitação em Análise de Dados. No referido Programa, dentre outras ações, foram capacitados mais de 100 servidores em análise de dados utilizando a linguagem R.

Nos próximos anos, o TCU continuará oferecendo uma série de oportunidades e incentivos para que os servidores se desenvolvam em análise de dados. Para melhor embasar tais ações, o Centro de Pesquisa e Inovação (CePI/ISC) está lançando o diagnóstico de competências em análise de dados.

A seguir, por meio de questionamentos, serão abordadas algumas boas razões para participar desse diagnóstico.

Eu não tenho nenhum conhecimento sobre o assunto análise de dados. Devo responder ao diagnóstico?

É fundamental que os servidores que conhecem pouco ou nada sobre análise de dados manifestem seu interesse em conhecer mais sobre o assunto. Só assim a organização poderá alocar os recursos orçamentários (que têm sofrido cortes drásticos) de forma equilibrada e contemplando os diferentes níveis de competência. 

Eu sou autodidata no assunto, logo, não é necessário que eu participe de um diagnóstico para um programa educacional, certo?

Na verdade, o diagnóstico busca também conhecer a parcela de servidores que prefere aprender por conta própria. Desta forma, o TCU poderá desenvolver normativos, formas de incentivo e de reconhecimento que contemplem esse tipo de aprendiz.

Soube que muitos dos materiais em análise de dados e algumas capacitações ofertadas pelo TCU têm materiais instrucionais na língua inglesa. Como não domino essa língua, não terei muitas chances em me capacitar no assunto, certo?

De fato, grande parte do conteúdo educacional disponível na internet sobre análise de dados está em inglês. No entanto, o diagnóstico irá avaliar a necessidade de tradução desses materiais, de forma a contemplar um número maior de servidores. Caso o idioma seja um empecilho para você, é importante que exponha isso no diagnóstico.

Me desenvolvi em alguns temas relacionados à análise de dados, mas ainda não encontrei oportunidades de aplicar meus conhecimentos no Tribunal.  O resultado do diagnóstico será utilizado para a formação de banco de competências?

Sim, as informações levantadas pelo diagnóstico servirão como banco de competência. Essas informações poderão ser utilizadas de forma a facilitar a alocação de servidores em projetos compatíveis com suas habilidades. Além disso, o diagnóstico levantará o interesse dos servidores em participar de projetos relacionados à análise de dados. 

Gostaria de saber meu nível nas competências em análise de dados em relação aos demais colegas. É possível?

Sim, com o resultado do diagnóstico você será capaz de comparar o seu nível de proficiência declarado para cada uma das 22 competências listadas e nas 5 linguagens de programação. Essas e as demais informações do diagnóstico serão apresentadas de forma anonimizada.

Eu tenho interesse em contribuir como instrutor, tutor e conteudista em temas relacionados à análise de dados. O diagnóstico me auxiliará nesse ponto?

Sim, sua competência declarada nas diversas competências e linguagens de programação será considerada como um dos insumos para futuras contratações em ações educacionais promovidas pelo Tribunal. 

Eu quero apenas conhecer um pouco mais sobre o tema análise de dados. Como eu me beneficiaria em responder ao diagnóstico?

Se, por exemplo, você tem interesse em conhecer mais sobre análise de redes sociais (social network analysis) e Sistemas de Informação Geográfica (SIG), o diagnóstico permitirá conhecermos esse interesse e enviarmos informações periódicas (newsletter) customizadas sobre esses temas.

Soube que o TCU está debatendo sobre a possibilidade de uma pós-graduação em análise de dados para o controle. Também poderei opinar sobre essa pós-graduação?

É claro! O diagnóstico busca levantar a quantidade de interessados, questiona sobre o tipo de pós-graduação que melhor atende ao seu interesse (especialização, mestrado ou doutorado) e pede para que opine sobre a proposta inicial de ementa de uma especialização sobre o tema.

Se eu quiser contribuir, por exemplo, sugerindo formas de contornar os obstáculos ou de criar estímulos para que os servidores possam se desenvolver e/ou aplicar os seus conhecimentos em análise de dados. O que eu posso fazer?

O diagnóstico dará, por meio de questões abertas, a oportunidade para que você possa contribuir com ideias e sugestões sobre obstáculos e possíveis estímulos ou recompensas para o desenvolvimento no tema e/ou para a aplicação de análise de dados no contexto de trabalho.

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O DIAGNÓSTICO

Razões para participar: o diagnóstico será um dos principais instrumentos para fundamentar as ações do Programa de Capacitação em Análise de Dados em 2016 e 2017. Além disso, tal diagnóstico servirá para a criação de banco de competências; para elaboração de banco de interessados em participar como instrutores, tutores, conteudistas em ações educacionais sobre o tema; para o planejamento de uma possível pós-graduação em análise de dados para o controle; e para eventuais alterações normativas objetivando retirar os obstáculos e incentivar o desenvolvimento em análise de dados e a sua aplicação no contexto de trabalho;

Quem deve participar: todos os servidores ativos;

Quando participar: de 26 de fevereiro a 13 de março de 2016;

Como participar: preenchimento de questionário que será enviado por correio eletrônico; e

Quanto tempo para participar: entre 15 e 25 minutos para completar o questionário. 

[1] Sugerimos a leitura do relatório “OECD Skills Outlook 2013: First Results from the Survey

of Adult Skills”.

[2] A World that Counts: Mobilising the Data Revolution for Sustainable Development (2014)

[3] Sugerimos a leitura dos relatórios de 2014 (http://blog.linkedin.com/2014/12/17/the-25-hottest-skills-that-got-people-hired-in-2014/) e 2015 (http://blog.linkedin.com/2016/01/12/the-25-skills-that-can-get-you-hired-in-2016/).