Prezado usuário, este portal não é compatível com o navegador Internet Explorer ou outros navegadores antigos.

Recomenda-se o uso de versões atualizadas dos navegadores Google Chrome, Microsoft Edge ou Mozilla Firefox.

Imprensa

Municípios com transmissão analógica poderão não ter TV digital até 2023

Acompanhamento do TCU aponta que há risco de que municípios que atualmente possuem acesso à televisão com transmissão analógica poderão não ser digitalizados até 2023
Por Secom TCU
10/06/2022

Categorias

  • Ciência e Tecnologia

RESUMO:

  • O TCU fez acompanhamento para avaliar a transição do sistema de transmissão analógica para o sistema de transmissão digital da televisão aberta. O trabalho verificou se a transição está de acordo com as premissas da política pública de implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) e se os recursos destinados pela licitação da faixa de frequência de 700 MHz para custeio de despesas relacionadas à transição tecnológica estão sendo bem aplicados.
  • Há riscos como: municípios que atualmente possuem acesso à televisão aberta terrestre por meio da transmissão analógica poderão não ser digitalizados e ficar sem a transmissão em tecnologia digital até 2023. Há famílias de baixa renda que poderão ficar sem acesso à TV digital.
  • O Tribunal fez recomendações.

O Tribunal de Contas da União (TCU) fez acompanhamento para avaliar se a transição do sistema de transmissão analógica para o sistema de transmissão digital da televisão aberta terrestre está ocorrendo de acordo com as premissas da política pública de implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T). O trabalho também verificou se os recursos destinados pela licitação da faixa de frequência de 700 MHz para custear as despesas relacionadas à transição tecnológica estão sendo aplicados de maneira a contribuir com seus objetivos.

A fiscalização apontou riscos tais como: municípios que atualmente possuem acesso à televisão aberta terrestre por meio da transmissão analógica poderão não ser digitalizados e ficar sem a transmissão da comunicação em tecnologia digital até 2023. Também as famílias de baixa renda poderão ficar sem acesso à TV digital.

Há ainda a possibilidade de utilização do saldo de recursos aportados na Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD) em projetos que não contribuam para o alcance dos objetivos da política pública de transição ao Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) nem para o alcance dos objetivos estabelecidos no edital de licitação da faixa de 700 MHz.

A proporção dos municípios que não possem domicílios aptos para receber a TV digital pode ser vista no quadro abaixo:

Imagem1-tv.png
Fonte: Elaborado a partir dos dados da PNAD Contínua 2018

Domicílios que têm apenas televisões sem conversores por região do país

Em decorrência dos trabalhos, o TCU determinou ao Ministério das Comunicações que institua planejamento para o desligamento do sinal analógico dos municípios que ainda não possuem a transmissão de TV digital, incluindo cronograma de implementação. Deverá ainda haver a definição de ações, metas, indicadores, prazos e responsáveis por ações, competências dos atores envolvidos e mecanismos de monitoramento e avaliação, de maneira a viabilizar a continuidade de acesso no mínimo aos mesmos canais em tecnologia digital para as populações que contam atualmente com a transmissão analógica da televisão aberta.

A unidade técnica do TCU responsável pela fiscalização foi a Secretaria de Infraestrutura Hídrica, de Comunicações e de Mineração. O relator do processo é o ministro Augusto Nardes.

 

 

Serviço

Leia a íntegra da decisão: Acórdão 1233/2022 – Plenário

Processo: TC 033.539/2019-7

Sessão: 1/6/2022

Secom – SG/pn

Atendimento ao cidadão - e-mail: ouvidoria@tcu.gov.br

Atendimento à imprensa - e-mail: imprensa@tcu.gov.br

 

Acompanhe o TCU pelo Twitter e pelo Facebook. Para reclamações sobre uso irregular de recursos públicos federais, entre em contato com a Ouvidoria do TCU, clique aqui ou ligue para 0800-6442300