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Imprensa

Revista do TCU agora é A4 na classificação da Capes

A avaliação do Qualis Periódico é feita de quatro em quatro anos e verifica a relevância dos artigos da publicação no meio acadêmico
Por Secom TCU
15/02/2023

Revista do Tribunal de Contas da União (RTCU) obteve a qualificação no estrato A4 na última avaliação do Qualis Periódicos (2017-2020) feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em 16 de janeiro de 2023. O Qualis é um sistema usado para classificar a produção científica dos programas de pós-graduação no que se refere às publicações em periódicos acadêmicos. Esta avaliação é quadrienal e verifica a relevância dos artigos publicados por meio das citações de outros autores.

Essa nova classificação marca um momento de transformação da RTCU e é fruto de um esforço conjunto da equipe do Instituto Serzedello Corrêa (ISC) na implementação das melhores práticas editoriais, como a indexação em várias bases de dados de pesquisas científicas. Além disso, houve a integração à Rede Cariniana – Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital, vinculada ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), um sistema de preservação digital de documentos eletrônicos que garante o acesso permanente ao conteúdo da revista e a divulgação do nome dos pareceristas ad hoc que fazem a avaliação cega dos artigos.

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Em sua gestão como supervisor da RTCU, o presidente do Tribunal, ministro Bruno Dantas, priorizou o fortalecimento do Conselho Científico da Revista, ao convidar personalidades de respaldo acadêmico para compor o colegiado, de forma a garantir a relevância temática e atualidade do periódico para o controle externo e a administração pública.

Segundo a coordenação executiva da revista, composta por Flávia Lacerda, Clemens Santos e Cibele Oliveira, o periódico, que sempre foi referência nas áreas relativas ao controle externo, à administração pública, ao direito público, à contabilidade, às finanças e à auditoria no setor estatal, agora adquire maior credibilidade acadêmica, estando num estrato de alto impacto, conforme indicado na imagem a seguir. A classificação incentiva que pesquisadores doutores e mestres de outras instituições superiores de ensino utilizem a RTCU para divulgação de seus trabalhos científicos, garantindo a exogenia do periódico, requisito fundamental de classificação pela Capes.

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Tal credibilidade será ainda mais relevante se for aprovado o credenciamento do ISC para o Mestrado Profissional em Controle da Administração Pública. A vinculação acadêmica à área temática de controle governamental permitirá maior inserção da Revista nos meios científicos, ao tempo em que a consolidará como espaço qualificado para o diálogo entre a academia, os órgãos de controle e a sociedade civil. 

Plataforma Sucupira exibe a nova classificação da Revista do TCU

Critério de avaliação - Para compreender a importância da nova classificação, é necessário entender como os periódicos acadêmicos são avaliados. Eles são enquadrados em estratos indicativos da qualidade, sendo A1 o mais elevado, seguido em ordem decrescente de A2, A3, A4, B1, B2, B3, B4 e C, tendo esse último peso zero na avaliação. Na avaliação anterior (2013-2016), a RTCU foi qualificada no estrato B4 para a área de geografia e C para as áreas de direito, administração e interdisciplinar.

Os critérios de avaliação adotados pela Capes são:

  • Elementos editoriais: editor responsável, conselho editorial, ISSN, linha editorial e normas de submissão em português e inglês;
  • Qualidade dos artigos: relevância, metodologia, originalidade, clareza; textos com títulos, resumos e palavras-chave/descritores em português e inglês; data de recebimento e aceitação de cada artigo;
  • Periodicidade: regularidade e previsibilidade das publicações, ao menos 14 artigos por volume no intervalo de um ano;
  • Qualidade do corpo editorial: informação sobre a afiliação institucional dos autores, dos membros do conselho editorial e do conselho de pareceristas ad hoc;
  • Revisão por pares: submissão de ao menos 75% dos artigos ao sistema de dupla revisão cega por pares;
  • Exogenia: diversidade de origens do trabalho, percentagem de autores e coautores e do conselho de pareceristas ad hoc pertencentes à unidade da federação distinta à da instituição responsável pelo periódico;
  • Difusão: portal com todas as informações sobre a revista; e
  • Indexação: indexação em pelo menos duas dentre as seguintes bases: Latindex, IBSS, EZB, Diadorim, Portal de Periódicos da Capes, Ulrich, HeinOnline, Sumário de Revistas Brasileiras, CiteFactor, DOAJ, SherpaRomeu, HAPI, Dialnet, Academic, Journals Database, ICAP Proquest, Ebsco, Clase, REDIB e Redalyc.

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Números mínimos de artigos por volume em cada estrato:

  1. A1, A2, A3 e A4 – número igual ou superior a 18 artigos por volume;
  2. B1, B2, B3 e B4 – número igual ou superior a 10 artigos por volume;
  3. C – Número igual ou superior a cinco artigos por volume.

Números mínimos de artigos de autores estrangeiros por volume:

  1. A1 e A2 – percentual igual ou superior a 25% de artigos de autores ou coautores filiados a instituições estrangeiras;
  2. A3 e A4 - percentual igual ou superior a 15% de artigos de autores ou coautores filiados a instituições estrangeiras;
  3. B1, B2, B3, B4 e C – sem exigência mínima.

Números mínimos de artigos de autoria de doutores:

  1. A1 e A2 – percentual igual ou superior a 60% de artigos de autores com título de doutor;
  2. A3 e A4 - percentual igual ou superior a 50% de artigos de autores com título de doutor;
  3. B1, B2 e B3 - percentual igual ou superior a 30% de artigos de autores com título de doutor;
  4. B4 e C – sem exigência mínima.

O ISC reitera os agradecimentos aos autores, pareceristas e membros do Conselho Científico da Revista, sem os quais este reconhecimento não seria possível! E aproveita para convidar a todos para disseminarem seus conhecimentos técnicos e científicos, submetendo artigos para avaliação em: submissões.

Para saber mais acesse Revista do TCU e Plataforma Sucupira.

Serviço

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