Durante o ano de 2014 e o primeiro trimestre de 2015, ocorreu a revisão do Plano Estratégico do Tribunal de Contas da União (PET), com vistas a estabelecer novo ciclo de planejamento para o período de 2015 a 2021. A formulação ensejou a participação do corpo técnico e gerencial da Casa e definiu o conjunto de objetivos, indicadores e iniciativas necessários ao cumprimento da missão e ao alcance da visão de futuro do TCU para os próximos seis anos.
O ponto forte da edição deste Plano foi a ampla participação de colaboradores de diferentes níveis no processo de construção da estratégia organizacional.
É destaque o aperfeiçoamento apontado nas declarações de missão e de visão, partes integrantes do referencial estratégico. Elas foram revistas e incorporaram questões mais desafiadoras para o Tribunal, incluindo conceitos associados à efetividade, à ética, à agilidade e à responsabilidade.
O novo mapa estratégico, fruto da reflexão e do empenho coletivos desta Casa, constitui-se no guia para atuação do TCU nos próximos seis anos. Este produto, elemento central para o período 2015-2021, está estruturado em três perspectivas: Resultados; Processos Internos; e Gestão e Inovação. Dele, podemos facilmente extrair os principais elementos inspiradores para o exercício do controle externo.
As perspectivas representam um encadeamento lógico da estratégia de atuação do Tribunal de Contas da União. Cada uma engloba um conjunto de objetivos que retratam os principais desafios a serem enfrentados pelo TCU.
Os objetivos estratégicos foram cuidadosamente selecionados para direcionar esforços e permitir a criatividade das equipes na busca da melhoria das políticas e dos serviços públicos, sem descuidar dos requisitos éticos inerentes ao emprego de valores do Erário.
Nesse mapa, a inovação tornou-se a linha mestra e a base onde se apoiam os objetivos do TCU. É de se ressaltar o papel da tecnologia da informação (TI) como instrumento de transformação do controle. É preciso integrar a gestão e o uso da TI aos processos de trabalho e aos objetivos institucionais de forma a permitir que a Corte de Contas seja também um espaço adequado para a busca do aperfeiçoamento da Administração Pública.
Planejar as ações da instituição é, ao mesmo tempo, desafio e oportunidade: permite revisitar o passado, reconhecer erros e acertos e inovar para o futuro, de modo a desenhar novos caminhos que sejam ao mesmo tempo seguros e desafiadores para o Tribunal.
AROLDO CEDRAZ Presidente
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