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ANP apresenta desafios para exploração da camada pré-sal

Representante da ANP falou sobre as limitações técnicas para perfurar terreno, a especulação a respeito do volume do material que seria encontrado na camada pré-sal e o modelo de exploração.

Por Secom

      Um dos maiores desafios enfrentados hoje pela Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP) é a exploração do petróleo que se encontra na camada pré-sal e a regulamentação das questões que envolvem essa exploração. Florival Rodrigues de Carvalho, superintendente de Planejamento e Pesquisa da ANP, falou, durante palestra ontem (11) no seminário sobre a nova matriz energética brasileira, sobre as limitações técnicas para perfurar o terreno, a especulação a respeito do volume do material que seria encontrado nessa camada e o modelo de exploração, que poderia ser de concessão – atualmente usado – partilha ou prestação de serviço.        Segundo Carvalho, as questões a respeito do aumento da apropriação da renda petrolífera pelo estado brasileiro, dimensionamento dos recursos necessários à exploração de pré-sal e as fontes de financiamento para exploração do pré-sal são desafios econômicos, técnicos e tecnológicos que passam por mudanças de regulamentação.       O superintendente também fez um breve histórico dos marcos regulatórios do petróleo e da criação da ANP. Disse que, desde a criação da agência em 1997, a produção de petróleo aumentou de 310 para 638 barris e as reservas provadas de petróleo cresceram em 70%. Também houve crescimento na produção de gás natural, nas participações governamentais e na arrecadação tributária do setor. Ainda estão entre os desafios da ANP manter os níveis de produção de petróleo e gás natural acima dos níveis de consumo e ter mais conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras.

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