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Cármen Lúcia agradece apoio do TCU durante os anos em que esteve à frente do STF
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, visitou, no último dia 10, o Tribunal de Contas da União (TCU). Ela veio agradecer o apoio do Tribunal nos dois anos em que esteve à frente da Suprema Corte. “O TCU é um órgão de extrema importância para o Brasil, ainda mais no momento atual, em que o controle externo ajuda a balizar ações e escolhas de instituições, a partir daquilo que recomenda ou determina. Como brasileira, me sinto muito à vontade de termos uma instituição forte como o TCU”, afirmou.
Cármen Lúcia foi recebida pelo presidente do Tribunal, ministro Raimundo Carreiro, pelo vice-presidente, ministro José Mucio Monteiro, a quem agradeceu a parceria e colocou-se sempre à disposição. Também estavam presentes os ministros Walton Alencar Rodrigues, Augusto Nardes e Aroldo Cedraz, a ministra Ana Arraes, o ministro-substituto Augusto Sherman, a procuradora-geral do Ministério Público junto ao TCU, Cristina Machado, e os secretários-gerais da Corte de Contas.
Sistema penitenciário, CNJ e outros temas
Durante o encontro, a então presidente da Suprema Corte falou sobre questões relativas à atuação do poder Judiciário e do Congresso Nacional e também sobre o sistema penitenciário brasileiro.
Ela rememorou auditorias realizadas pela TCU que constataram, entre outras, a carência de vagas no Distrito Federal e em todos os Estados fiscalizados. Dois processos referentes ao tema (003.673/2017-0 e 026.096/2017-0) foram relatados pela ministra Ana Arraes, que, na reunião, comentou sobre a precariedade dos presídios no País, em especial, das unidades destinadas às mulheres.
Por fim, Cármen Lúcia entregou ao presidente Carreiro e ao vice-presidente José Mucio um exemplar do relatório de gestão do STF e outro referente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão também presidido por ela no período, na qualidade de presidente do Supremo.
Na quinta-feira (13), a ministra Cármen Lúcia deixou a presidência do STF, cargo que assumiu em 2016, após ter ocupado, também por dois anos, a vice-presidência (2014-2016) da mais alta instância do poder Judiciário brasileiro. Em seu lugar, assumiu o ministro José Antônio Dias Toffoli.