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Tribunal promove maior igualdade de gênero em seu quadro de dirigentes
Conforme a Política de Sustentabilidade (PSUS-TCU), estabelecida pela Resolução TCU 268/2015, alterada pela Resolução TCU 324/2020, cabe à Secretaria-Adjunta de Administração (Adgedam) coordenar a elaboração e a execução do Programa de Logística Sustentável (PLS) do Tribunal de Contas da União e apresentar à Comissão de Logística Sustentável (CLS), no máximo, a cada cinco anos, a revisão do Programa.
Cada PLS objetiva estabelecer diretrizes e iniciativas para a promoção da sustentabilidade na gestão logística institucional. Esse documento abrange de maneira estruturada as ações, iniciativas e indicadores de logística sustentável adotados pelas unidades do TCU, considerando, em seu processo de coordenação de informações, as diversas etapas que compõem o processo de atuação sustentável do órgão.
O novo PLS do TCU (período 2021 a 2025) prevê dentre as suas ações a promoção de igualdade de oportunidades para mulheres no ambiente de trabalho do TCU. A iniciativa está alinhada com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 5, da Agenda 2030 da ONU. Essas ações têm como meta geral propor um planejamento efetivo que garanta a participação das mulheres em todos os níveis dos processos decisórios do TCU, além de criar um canal apropriado para denúncias de assédio.
As iniciativas previstas no novo PLS para o cumprimento destas diretrizes são as seguintes:
a) promoção de campanhas de conscientização sobre formas de discriminação contra mulheres no ambiente de trabalho e de sensibilização sobre assédio moral e sexual;
b) realização de campanhas informativas sobre resultados positivos da diversidade, não restritas às questões de gênero;
c) adoção de políticas e legislações para promover a igualdade de gênero dentro do Tribunal.
Para demais informações, acesse o Portal de Sustentabilidade do TCU e confira o conteúdo deste novo Programa.
Durante entrevista realizada em janeiro deste ano com a Secretária-Geral de Administração, Cláudia Mancebo, foi destacada a adoção de uma nova política de gestão com o aumento da participação feminina em cargos de dirigentes em todas as Secretarias do Tribunal a partir de 2021. Segundo ela, “o número passou a ser de 32% das funções de dirigentes, o que se equipara, mais ou menos, ao número de mulheres que existem hoje no TCU como servidoras”.
O único risco poderá ser a resistência de servidores do quadro do Tribunal às mudanças e a falta de conscientização de algumas pessoas. Mas a competência e eficiência feminina superará qualquer entrave, tornando viável a nova política administrativa adotada neste sentido pela presidente Ana Arraes. Além disso, a criação de um canal de denúncias de assédio poderá inibir atitudes inapropriadas.
A situação das mulheres no mercado de trabalho no Brasil
No Brasil, essa desigualdade é ainda mais presente e se agravou durante a pandemia de Covid-19. De acordo com reportagem do Jornal Nacional, que apresentou levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizado em 2020, a participação das mulheres no mercado de trabalho é a menor em 30 anos. Esse Instituto verificou três razões para a perda de espaço das mulheres no mercado de trabalho neste momento: elas trabalhavam em alguns dos setores que foram muito afetados; têm uma carga maior de trabalho não remunerado em casa e essa tarefa aumentou com o fechamento das escolas; e, ainda, foram mais beneficiadas com o auxílio-emergencial para permanecerem em suas casas.
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