Reconhecer os atores envolvidos no projeto de desenvolvimento ou redesenho de um serviço público.
Assim, é possível direcionar os esforços para o engajamento de todos no processo. Ao mapear os envolvidos e os manter próximos, criamos uma relação de confiança e parceria, o que gera um sentimento de pertencimento e valorização, influencia os resultados e ajuda a equipe a gerir possíveis conflitos de interesse.
Preparação: Imprimir ou plotar o mapa.
Execução: Até 1h.
Mínimo 2 pessoas.
Template em A3 ou maior, Post-its™ e canetas.
Se, ao longo do projeto, outros atores aparecerem, vale fazer a atualização do mapa. É de grande utilidade ter o contato de todos os atores do projeto.
1. Liste os stakeholders em Post-its™ individuais, dividindo-os em atores indiretos, diretos e principais.
2. Priorize os stakeholders que são mais relevantes para o serviço, levando em consideração alguns critérios, que podem ser alterados e utilizados da maneira que a equipe achar mais adequado:
3. Cole os Post-its™ no template, de acordo com a priorização definida.
4. Depois de todos os atores posicionados, verifique se falta algum público e se a priorização está fazendo sentido. Altere quando necessário.
5. Fotografe e digitalize o Mapa de atores.
Compreender o contexto do projeto por meio de pesquisa na internet, artigos, mídia impressa, etc. Estas informações alimentam a equipe para a melhor compreensão do desafio do projeto, auxiliando a construir uma pesquisa profunda e estruturar entrevistas e saídas a campo mais eficazes. No decorrer do projeto, a pesquisa se expande de acordo com a necessidade e a maturidade de refinamento de busca aumenta. Por ser usada em todas as fases do projeto, a desk research pode ter várias funções e abordagens. A pesquisa inspiracional, como o próprio nome diz, consiste na busca de referências criativas que agreguem e inspirem novas ideias ao projeto. A partir da fase de cocriação, se inicia a busca por forncedores e parceiros para as implementações.
Preparação: de 5 min a 20 min, para definição do escopo da pesquisa.
Execução: de 30min a 8h, depende do escopo e momento de projeto.
Todos do projeto.
Computador, Internet. Revista, livros, Post-its™, flipchart, quadro branco.
Ao iniciar uma pesquisa, é comum um assunto puxar o outro. Este aprofundamento pode trazer descobertas reveladoras. Porém, cuidado para não se perder com tantas informações. Imponha limites, determinando um tempo para esta tarefa.
1. Pontue as informações que são relevantes para o entendimento do projeto e faça a busca na internet, redes sociais, artigos, revistas, jornais, enfim, em todos os recursos que estiverem disponíveis.
2. Colete os dados, imagens, textos e vídeos que forem relevantes. Leia, estude e separe este material, renomeando de forma a facilitar a organização e a busca posterior.
3. Em muitos casos, dependendo do tipo de pesquisa, vale a pena fazer impressões; o importante é tornar a informação visual para facilitar a análise e o compartilhamento entre todos.
4. Com os dados à vista, selecione as informações mais significativas e escreva os top insights em Post-its™ ou use o quadro branco ou mural.
5. Quando vários consultores abordam diferentes temas, é importante fazer uma apresentação de compartilhamento a partir dos murais criados com os resultados da pesquisa feita por cada um, como se cada um fosse reponsável por um ou mais capítulos da pesquisa. Ao fim das apresentações, todos juntos fazem a clusterização, cruzamento e análise do material.
6. Anote e organize os principais insights.
Reunir todas as hipóteses, certezas e dúvidas da equipe, relacionadas ao desafio do projeto. Todos os membros da equipe têm a oportunidade de compartilhar o seu conhecimento e construir uma visão holística sobre o assunto.
Preparação: não há.
Execução: de 30 min a 1h.
Preferencialmente, todos da equipe ou, no mínimo, 2 pessoas.
Post-it™, flip-chart ou quadro branco e canetas.
A Matriz HCD usualmente é utilizada no início do projeto, antes da pesquisa, podendo começar na fase de EMPATIA ou (RE)DEFINIÇÃO. Esta ferramenta sensibiliza a equipe, incentiva que todos compartilhem tudo o que sabem sobre o asssunto e dá insumos para que suposicões e dúvidas sejam pesquisadas e validadas. As pessoas devem estar à vontade para exporem seu ponto de vista, enriquecendo a discussão.
1. No flip chart ou no quadro branco, separe três partes e as nomeie “Hipóteses”, “Certezas” e “Dúvidas”.
2. Em seguida, todos devem expor sua opinião a todos, escrever no Post-it™ e posicionar em uma das áreas. Quanto mais Post-its™, mais rica a reflexão sobre o assunto.
3. Em oficinas, estimule os grupos a buscarem novos pontos de vista, dando exemplos quando achar necessário; uma idéia puxa a outra e enriquece a discussão.
4. Quando esgotar o tema, aprofunde nas “Dúvidas” e “Suposições”, que podem ser deslocadas para certezas, por exemplo.
5. Após a Matriz HCD, é possível formar clusters (grupos divididos por afinidade) com todos os Post-itsTM, independente se são “Hipóteses”, “Certezas” e “Dúvidas”. Desta forma, a equipe terá grupos organizados com os temas relacionados.
6. A partir da organização destes macro-temas, planeje e divida os itens entre os integrantes da equipe para que sejam pesquisados.
Identificar e compreender o perfil do usuário ou ator, de forma visual e tangível, gerando maior aproximação e empatia. Estabelece hipóteses claras a respeito das necessidades e comportamentos de um grupo de pessoas. Pode ser usado em uma atividade interna da equipe ou em oficinas.
Preparação: 5 min, para imprimir o template.
Execução: de 15 min a 30 min.
No mínimo 2.
Em oficinas: 1 facilitador.
Média de 5 participantes.
Impressão do template, Post-its™ e canetas.
O mapa de empatia é construído com base em histórias reais, no entanto, é preciso tomar cuidado para que o perfil criado não seja apenas a descrição de um único entrevistado. O mapa deve reflitir os principais pontos em comum de usuários com perfis semelhantes. Para isso, é importante que os participantes tenham vivenciado outras atividades relacionadas ao entendimento do usuário, como entrevistas de profundidade, por exemplo. Assim, poderão compartilhar suas experiências e observações.
1. Imprima o template e cole num mural. O mapa deve ser construído coletivamente. As orientações a seguir servem tanto para uma atividade interna da equipe quanto em oficinas. De forma geral, todos anotam no Post-it™, compartilham seu ponto de vista e o colocam na área indicada do template.
2. Durante uma oficina, o facilitador deve ajudar o grupo a definir qual perfil será mapeado.
3. O mapa está dividido em 7 áreas. Para facilitar, siga as “perguntas-chave” indicadas abaixo do título do bloco. Recomenda-se iniciar pelas características gerais do perfil mapeado, como nome, idade, características socioeconômicas, etc. Tendo esta compreensão inicial, avance para os blocos restantes. Não há uma ordem pré-determinada.
4. Ao finalizar o preenchimento do template, estimule algumas reflexões como: “Quais necessidades foram observadas?” e “E quais insights?”. Desta forma os participantes terão maior entendimento de quais desafios serão explorados na fase de COCRIAÇÃO.
5. O grupo apresenta todas as análises e conclusões do uso da ferramenta. Tanto em uma atividade interna, quanto em oficinas, os resultados do mapa de empatia auxiliam na criação de personas.
Mapear todas as interações e os pontos de contato do usuário com o serviço e as dificuldades e oportunidades desta experiência.
Preparação: não há.
Execução: 1h - 3h, depende da complexidade do serviço.
No mínimo, 2 pessoas.
Post-its™, canetas e um espaço para montar essa jornada. Pode ser em um quadro branco, parede ou flip-chart.
Há projetos em que pode ser feita a jornada de outros atores, por exemplo, o servidor público. Ele é uma peça fundamental para o funcionamento efetivo do serviço. Usualmente, a jornada é realizada depois das entrevistas de profundidade e da saída de campo, em que a equipe tem mais informações sobre o serviço.
1. As informações necessárias para construir esta jornada podem surgir da saída de campo, das entrevistas de profundidade e da desk research. É importante perceber as barreiras que o usuário encontra, pois conforme elas aparecem, aumenta a chance dele desistir do serviço, assim como os gatilhos que estimulam a adoção do serviço e os recursos necessários para o engajamento.
2. Para facilitar o desenho dessa jornada, podemos dividi-la em 5 etapas. Por exemplo: Como ficou sabendo, Primeiro Contato, Durante o uso, Saída e Manutenção. As divisões podem ser adaptadas de acordo com o projeto. Estas etapas e os momentos de uso se posicionam na horizontal. Na vertical, mapeie os principais pontos de contato, ações, gatilhos, recursos e barreiras. Utilize as referências (na pasta “ref” deste material) como modelo para a equipe montar sua própria jornada.
3. Com a jornada pronta, a equipe consegue ter uma visão macro do serviço e compreender os pontos críticos e os pontos de oportunidades. Um ponto crítico, por exemplo, pode ser o tempo de espera para ser atendido, gerando frustracão no usuário. Recomenda-se evidenciar estes pontos com um adesivo-bolinha ou um Post-it™ colorido, para facilitar a visualização.
4. A jornada é uma ótima ferramenta para mostrar para o cliente como o serviço dele funciona e quais os momentos que prejudicam a experiência do usuário e, por consequência, interferem na adesão ao serviço. A partir dela surgirão insights e desafios que antes não foram pensados, tornando-a um guia essencial para o cruzamento das informações com as entrevistas, cenários paralelos, mapa de empatia e outras ferramentas da fase EXPLORAÇÃO. A jornada pode ser utilizada em oficinas de ideação com usuários, por exemplo.
Essa técnica é usada para observar o fluxo de interação com serviço/produto ou execução de uma tarefa ou procedimento, eliminando o risco de ficar preso em suposições e falas viciadas dos usuários e em preconceitos do próprio pesquisador.
O Mosca na parede é muito eficiente na observação do funcionamento do serviço e da interação dos usuários no contexto real, sem a interferência de nenhum agente externo.
Preparação: até 1h.
Execução: de 1h a 8h, depende do serviço, ação ou procedimento. A timelapse tem duração variável.
De 1 a 3 pessoas.
Template, caso o tenha construído, papel e caneta, câmeras e acessórios (ex: GoPro, suportes, etc).
Durante a prática do Mosca na parede, o pesquisador apenas observa e não interage com o usuário. Se o serviço fizer parte da rotina do observador, ele deve buscar um novo olhar para capturar os detalhes. Por outro lado, se ainda não conhecer nada sobre o serviço, é importante que o observador previamente entenda as macroações a serem observadas.
1. Defina a situação a ser observada e, quando necessário, agende com pessoas/organização.
2. Visite o local, para entender a situação que irá acontecer e planejar a execução. Existe um local pra posicionar uma câmera? Existem câmeras de segurança? Onde é o melhor posicionamento para o pesquisador? Qual a duração da atividade? Quais ações devem ser observadas?
3. Prepare o material de registro. Muitas vezes, uma planta do local, mesmo que rascunhada, pode ser um bom template de anotações.
4. Se for registrar com câmeras, as instale antes de iniciar o atendimento do serviço. Observe os fluxos, pontos de contatos, comportamentos, processos, dificuldades, conversas, tempos, etc. Esses elementos variam de acordo com a ação observada. Anote e registre bastante. Fotos são sempre bem vindas, mas seja discreto para não intimidar as pessoas.
5. É recomendável que o processamento seja feito no mínimo por duas pessoas da equipe, um pesquisador que saiu a campo e um que não saiu, para trazer uma visão sem vícios. Revisite todos os registros e anotações, discuta e anote os insights.
6. Depois de passar por tudo, repasse pelos insights anotados e os reorganize, se necessário.
7. Monte uma apresentação dos insights e da análise da pesquisa para compartilhar com todos da equipe.
Trazer reflexões embasadas em dados reais, coletados na fase de Imersão, transformadas em cartões que facilitam a rápida consulta e o manuseio. Afinal, insights são revelações, coisas inesperadas que nos fazem prestar atenção. Extrapolam histórias individuais para verdades mais abrangentes e nos permitem ver o desafio estratégico sob outra luz.
Preparação: não há.
Execução: a critério do participante.
Mínimo 1 participante
Cartão, canetas, papel e /ou Post-its TM.
Geralmente contém um título que resume o achado e o texto original coletado na pesquisa, juntamente com a fonte. Podem ter outras codificações (como o local de coleta, momento do ciclo de vida do produto/serviço ao qual se refere etc.) para facilitar a análise.
1. Capture, em qualquer fase do projeto, uma questão relevante e registre o achado principal em um cartão.
2. Na pesquisa de campo, geralmente os cartões são criados quando o pesquisador volta da experiência e repassa o que viu e ouviu, registando as questões que mais chamaram atenção.
3. Os insights também podem surgir ao longo da Imersão, durante as reuniões de debriefing da equipe de projeto, nas quais as experiências dos diversos pesquisadores são confrontadas e os padrões e oportunidades capturados. É importante registrar os insights assim que forem capturados para evitar esquecimento.
Identificar a “causa-raiz” de um ou mais problemas.
Preparação: até 5 min, para impressão do template.
Execução: de 5 min a 40 min, dependendo da quantidade de problemas a serem analisados.
Mínimo 3 participantes. Essa é uma ótima ferramenta para aplicar com o Time de Inovação. Quando houver equipes muito grandes, divida o grupo.
Template impresso.
Post-its™, papéis e canetas.
Pode ser feito em mural, quadro branco, flipchart ou planilha Google Docs.
É importante o esforço em chegar até a causa raíz, e não parar em pontos muito comuns, como por exemplo, “Falta médico”. Se aprofunde no tema com o objetivo de identificar o que está por trás das questões.
1. Imprima o template e cole na parede. Enumere os problemas estruturais encontrados nas pesquisas e formule as perguntas.
2. Escreva em Post-itsTM uma das perguntas estruturais. Transforme cada resposta em outro por quê. Repita cinco vezes e posicione as perguntas, colando os Post-its™ no template, de cima para baixo, até chegar na causa mais profunda. Por exemplo:
3. O coordenador não realiza o planejamento anual. Siga com as outras perguntas estruturais e, uma de cada vez, faça os 5 por quês como no exemplo anterior.
4. Após fazer todas as perguntas, analise todas as causas-raiz e identifique a relação entre elas. Se necessário as reorganize e reescreva as perguntas e respostas.
5. Posteriormente, as causas-raiz podem ser extrapoladas em entrevistas em profundidade ou desk research, por exemplo. É possível usá-las em rodadas de ideação, como base para solução.
Observar cuidadosamente situações reais de uso de um serviço, por um determinado período de tempo. Buscar entender como as pessoas se comportam dentro de um determinado contexto. Este método pode ajudar a entender o que as pessoas realmente fazem, contrapondo com o que elas dizem que fazem.
O pesquisador não interfere no cenário observado.
Preparação: 1h, para planejamento da pesquisa.
Execução: até 6h, depende do tempo de duração do serviço pesquisado e da quantidade de “sombras” realizadas.
1 pessoa por “sombra”. Podem ser realizadas paralelamente outras “sombras”, dependendo do número de pesquisadores disponíveis.
Template, uma planta do local, mesmo que rascunhada, que pode ser um bom espaço para anotações, papéis, canetas e câmera.
Durante a experiência, o pesquisador apenas observa e não interage com o usuário. Se o serviço fizer parte da rotina do observador, ele deve buscar um novo olhar para capturar os detalhes. Por outro lado, se ainda não conhecer nada sobre o serviço, é importante que o pesquisador previamente entenda as macroações a serem observadas.
1. Defina a área ou serviço e planeje como será realizada a pesquisa. Visite o local e entenda a situação a ser observada.
2. Prepare o material de registro. Uma planta do local pesquisado pode ser um bom espaço de anotações. Leve câmera para registro, caso necessário, lembrando sempre da discrição.
3. Após o usuário passar por todas as etapas definidas previamente, caso o pesquisador achar conveniente, poderá abordar o usuário para tirar eventuais dúvidas sobre a experiência de uso. Lembrando que, caso ocorra, esta abordagem será apenas após a conclusão da jornada observada. Os principais insights são anotados e organizados. A equipe compartilha os aprendizados entre si.
4. Os resultados podem ser comparados com o que foi dito pelos usuário na entrevista de profundidade e auxilia na construção da Jornada do usuário.
Buscar exemplos, metáforas, situações ou desafios semelhantes ao que está sendo pesquisado. Com isso, a equipe, além de ampliar seu entendimento e visão sobre o assunto, pode se inspirar com bons exemplos de soluções para desafios parecidos.
Preparação: até 30 min, para organização da pesquisa.
Execução: até 2h, dependendo do tema e da quantidade e qualidade do material pesquisado.
1 a 3 pessoas.
Computador e acesso a internet. Papéis e caneta.
Dependendo do desafio, pode haver informações insuficientes ou excessivas. Se houver muitas informações, o pesquisador deve fazer um esforço de focar nas mais importantes. Se houver poucas referências, pode-se buscar um especialista ou profissional da área e entrevistá-lo para conseguir mais informações relevantes. Sempre que possível, procure mais de uma fonte de pesquisa para um mesmo caso e vefrifique se as informações são condizentes. Se for necesssário, busque mais fontes para obter maior precisão na pesquisa.
1. Defina o tema a ser pesquisado e determine cronograma da pesquisa.
2. Coletivamente, determine a metodologia de pesquisa e os temas a serem abordados.
3. Discutia e escreva todas as possíveis metáforas e analogias relacionadas ao desafio.
4. Divida as áreas de pesquisa para que cada pesquisador realize a sua parte.
5. Ao concluir as buscas, cada pesquisador compartilha com todos os outros os aprendizados e conclusões da sua pesquisa. Todos juntos fazem a clusterização, cruzamento e análise do material.
6. Os principais insights são anotados e organizados.
A partir da identificação de padrões presentes nos dados contidos nos cartões de insight ou em Post-its™, agrupam-se tais cartões com base em afinidades, similaridade, dependência ou proximidade, gerando um diagrama (organograma, fluxo de processo, por exemplo) que auxilie a compreensão do problema. O diagrama de afinidades ajuda a delimitar os desafios que deverão ser tratados pelo trabalho, suas subdivisões e interdependências, conexões entre temas e oportunidades para o projeto.
De 15 a 20 min.
Todo o grupo.
Post-its™, cartões de Insight, canetas, canetas para quadro branco de várias cores e Papel A0 (ou rolo de papel).
Dica: o processo de organizar os dados pode ser repetido outras vezes por diferentes grupos de pessoas, a depender da complexidade do tema e da quantidade de dados. Deve-se ter o cuidado de registrar cada etapa e seu resultado, de modo a contribuir para a compreensão do problema. Além disso, os diagramas de afinidade servirão para estimular a geração de soluções na fase de Ideação.
1. Junte os Post-its™ com os dados coletados na fase de Empatia e os cartões de Insight contendo os achados mais relevantes daquela etapa.
2. Organize o material (Post-its™ e cartões de insight), tendo como base afinidades, similaridades, dependência ou proximidade dos dados, representando tais relações com a utilização de elementos visuais (setas, círculos para delimitar os grupos, por exemplo).
3. Monte diagramas de modo a explicitar os relacionamentos verificados entre os dados, suas subdivisões e interdependências.
4. Explore conexões com outros temas.
5. Delimite desafios e oportunidades do trabalho.
6. Repita a dinâmica, se preciso, em outro momento, com a mesma equipe ou com pessoas diferentes, se a quantidade de dados demandar.
7. Registre o(s) resultado(s) da(s) dinâmica(s), para servir de base para a fase de ideação.
Esta ferramenta funciona tanto para dissecar um problema, examinando-o sob vários ângulos, como para ajudar a definir o contexto mais amplo e as questões associadas. Foi desenhada para estruturar a análise de um problema em particular de uma forma que otimize o tempo.
De 20 min a 1 hora.
Todo o grupo.
Post-its™, canetas, canetas para quadro branco, matriz (anexar arquivo) e flipcharts ou cartolina.
Dica: esse exercício pode levá-lo a realocar o problema que estava inicialmente endereçando. Por exemplo, o que aconteceria se você visse as capacidades das pessoas idosas ao invés de suas necessidades?
1. Percorra a planilha de Definição de Problema individualmente ou em grupos, trocando ideias, enquanto escreve suas notas (em Post-its™). O objetivo nesta etapa é capturar, comparar e discutir pontos de vista diferentes sobre o problema.
2. Revisar as anotações e discuti-las com os membros da equipe, verificando se estão estabelecendo os mesmos pressupostos e se estão enquadrando as coisas da mesma maneira:
Permitir que o entrevistado compartilhe informações relevantes a respeito da sua experiência. É o momento de ouvir o que o usuário tem a dizer e se aprofundar em seu universo para a compreensão do seu comportamento, dificuldades, anseios e desejos. Além dos usuários, especialistas também podem contribuir com informações mais objetivas e técnicas.
Preparação: 1h a 2h.
Execução: 40 min a 1h30 min.
Processamento: cada entrevista demora em média o dobro do tempo que foi feita para ser processada.
2 pessoas, uma para entrevistar e outra para registrar e anotar as informações mais relevantes. Mais que dois entrevistadores pode inibir o entrevistado.
Leve prancheta e caneta para anotação; gravador, câmera de vídeo e câmera fotográfica.
Depois das primeiras entrevistas, é importante que a equipe perceba se o roteiro inicial e a atividade (quando houver) funcionaram. Se necessário, faça ajustes para que as próximas entrevistas sejam mais eficazes. A cada entrevista a dupla reveza a função de perguntar e anotar.
1. Depois de selecionar os usuários que serão entrevistados, ligue e marque a data e o horário. Lembre-se do cronograma do projeto e organize com a equipe as melhores datas. A definição do número de entrevistados varia de acordo com o escopo do projeto, o tempo de pesquisa e o tamanho da equipe. Não esqueça do tempo de processamento das informações. Considere que este tipo de entrevista exige energia e dedicação, a equipe deve fazer no máximo 3 entrevistas por dia.
2. Prepare-se para esta conversa fazendo um roteiro de perguntas relevantes para o objetivo da pesquisa. Converse com a equipe sobre quais temas serão abordados. Como essas pessoas podem ajudar no entendimento do desafio do projeto? O que queremos saber delas? Quais os pontos que vamos aprofundar? Com os temas definidos, formule perguntas abertas como “Conte-me sobre uma experiência…”; “Qual a maior dificuldade para…”. Encorage causos e busque extremos, “Qual foi a melhor vez que...? E a pior?” Evite perguntas de sim ou não, e tenha muita atenção com perguntas tendenciosas.
3. Com a lista de perguntas, organize uma estrutura que ajude o pesquisador a conduzir a entrevista. Uma técnica é criar cartões com os temas, algo que o entrevistado possa visualizar. Isso pode quebrar a formalidade, deixando a pessoa mais confortável. Uma pequena atividade pode ser útil, para deixar o entrevistado mais relaxado ou abordar assuntos específicos. O formato desta atividade é livre e definido de acordo com o objetivo da pesquisa.
4. Com a lista de perguntas, os cartões de atividade, câmeras e gravador, a dupla de pesquisadores vai ao local da entrevista conforme agendado. É importante definir quem irá conduzir a entrevista e quem irá anotar os insights, controlar o tempo e registrar com foto/video. Pense nesta entrevista como uma conversa informal, é importante criar vínculos e tornar o ambiente mais agradável possível, uma conversinha antes de começar pode ajudar. Observe o ambiente, a decoração, se tem bichos de estimação, estes e outros detalhes falam sobre a pessoa.
5. Para começar, diga quem são vocês, sobre o que é a pesquisa e avise sobre a gravação do áudio e fotos. Deixe os cartões com os temas que vão falar à vista. A princípio faça perguntas fáceis de responder. Aprofunde no que ela sente, suas frustrações e esperanças. No decorrer da conversa, explore questões ligadas ao desafio. Não se preocupe com o ordem das perguntas, sinta o momento certo. Se necessário volte em algumas questões e aprofunde. Mantenha a fluidez da conversa e aproveite os ganchos. Deixe a pessoa falar, contar histórias, mas também direcione para os pontos que devem ser explorados. Atenção para não conduzir respostas.
6. Ao final da entrevista, acentue a importância da participação da pessoa e se disponibilize para qualquer dúvida. Usualmente os participantes ganham uma recompensa ao final da entrevista, uma lembrancinha, um vale ou algum serviço.
7. Logo que saírem, aproveite que está tudo fresco na memória e reserve um tempo para conversar sobre a entrevista, compartilhar a impressão de cada um e separar os principais insights no mural do projeto em Post-its™ e fotos. Pode-se usar planilhas também. Processar em partes fará toda a diferença na hora de compilar e analisar todas as entrevistas. Caso haja alguma dúvida revisite o áudio da conversa.
8. Ao final de todas as entrevistas realizadas, torná-las visuais facilita insights e cruzamento de informações. Esta análise poderá ser cruzada com outras técnicas e transformadas em um material para apresentação ao cliente, por exemplo. Também ajudará na criação de personas e jornada do usuário.
Criar personagens fictícios com características, comportamentos e modelo mental que representem perfis ou grupos de usuários do serviço pesquisado.
Preparação: 10 min para imprimir o template.
Execução: de 30 min a 2h. Depende do número de personas construídas.
No mínimo 2 pessoas.
Template, Post-it™, Papel, canetas, quadro-branco, flipchart.
É recomendado que as personas sejam criadas a partir de dados concretos das entrevistas de profundidade, observações, dados demográficos, etc. Também podem ser construídas em oficinas, como uma atividade para que o grupo consiga visualizar os perfis que utilizam o serviço e desenvolvam soluções focadas nas pessoas.
1. Imprima o template e preencha de forma colaborativa. Com Post-itTM e canetas à mão cada membro da equipe expõe sua idéia, se fizer sentido para o grupo, escreva no Post-itTM e cole no template. Crie o nome, idade, formação acadêmica, hobbies, sonhos, uma citação, etc. Estas informações podem ser alteradas de acordo com a necessidade do projeto.
2. Para criar as personas, a equipe precisa estar atenta ao que a pessoa sente, seu comportamento, sua rotina, preferência, motivação, etc.
3. Com os dados das entrevistas, é possível identificar diferentes tipos de usuário. Se embasar em uma pessoa real para começar pode facilitar o processo, especialmante em uma oficina, mas não se prenda a isso. Busque características comuns de um grupo de pessoas. O número de personas varia de acordo com os grupos que usam o serviço. Com as personas prontas, é possível mapear as distintas necessidades de cada grupo de pessoas e pensar em soluções que atendam à expectativa delas.
Ajuda a formular a pergunta desafio definindo o que será feito, para quem e qual o objetivo. Também pode gerar questões para iniciar o brainstorming, de forma que auxilie na geração de insights, percepções e, posteriormente, ideias.
Preparação: não há.
Execução: de 30 min a 2h, é importante dedicar tempo a esta ferramenta pois as perguntas construídas aqui irão nortear a continuação do projeto.
Mínimo 3 pessoas
Post-its™, folhas de sulfite (opcional), lousa (opcional) e canetas. Pesquisas com imagens, matérias e vídeos sobre o tema abordado, também podem ajudar no desenvolvimento das perguntas.
A pergunta desafio é desenvolvida depois da imersão e entendimento de um cenário, desta forma, ela pode ser formulada no final do DIAGNÓSTICO e da EXPLORAÇÃO. O desafio norteará todo o processo de geração de idéias. Também pode ser usada durante a COCRIAÇÃO, em um momento de geração de soluções, instigando reflexões, insights e ideias. Cuidado com o grau de abrangência do desafio, se muito amplo, a discussão fica sem direcionamento, se muito restrito, diminui a possibilidade de criar ideias novas. O desafio deve ter formato simples e formulação direta.
1. Para a pergunta desafio é necessário responder três questões básicas:
O QUE É?
Qual é a ação que querem realizar? Ex: Nós queremos melhorar o acolhimento do Pronto Atendimento.
PARA QUEM?
Quem será atingido pela ação? Qual o público-alvo? Ex: Para os pacientes.
QUAL O OBJETIVO?
O que queremos com a ação? Ex: Qualidade no atendimento. A pergunta desafio fica: Como podemos melhorar o acolhimento do Pronto Atendimento para que os pacientes tenham um atendimento de qualidade?
2. Assim, a formulação do desafio tem que conter o público alvo do projeto, os principais objetivos do desafio e alguns conceitos norteadores.
Para geração de ideias:
Variação do Brainstorming, o Brainwriting traz como ponto forte a construção de ideias a partir de múltiplas contribuições. É um ótimo ponto de partida de uma sessão para gerar e compartilhar ideias, levando os participantes a construírem em cima das ideias uns dos outros. Isso faz com que todos contribuam no desenvolvimento das ideias, que passam a ter vários “donos”.
30 a 45 min.
De 5 a 15 de participantes (incluir representantes dos grupos de atores identificados na fase de Empatia/Imersão).
Cartões ou Post-itsTM, canetas (de preferência de tinta permanente, preta, ponta média), quadro branco, parede ou flipcharts onde os cartões/Post-itsTM possam ser colados e etiquetas para votação (bolinhas coloridas adesivas).
A sessão de brainwriting, conduzida em silêncio, permite o surgimento de ideias sem que sejam criticadas e propicia o espaço para a cocriação. Por usar como meio de expressão a escrita, facilita a participação de pessoas que não se sentem à vontade de expor suas ideias oralmente, garantindo, assim, a oportunidade de todos serem “ouvidos” e contribuírem na construção das soluções inovadoras.
1. Em um espaço visível a todos os participantes, escreva ou desenhe o tema para o qual deverão ser geradas ideias, reescrito na forma de uma pergunta desafiadora/motivadora, como no modelo “Como poderíamos...?”.
2. Distribua cartões ou Post-itsTM para cada participante e peça para que os participantes, em silêncio, produzam ideias relacionadas ao tema e as escrevam nos cartões.
3. Assim que o participante escrever uma ideia em um cartão, deverá passar esse cartão para a pessoa que está à sua direita.
4. Informe aos participantes que deverão ler, em silêncio, o cartão recebido e pensar nele como um “estímulo à ideia”. A seguir, devem adicionar uma ideia inspirada pela constante do cartão ou para melhorar essa ideia.
5. Continuar esse processo, passando o cartão para a próxima pessoa à direita, até que o cartão com cada ideia tenha passado por todos do grupo ou até que existam várias ideias em cada um dos cartões.
6. Quando finalizar o processo de “brainwriting”, recolha os cartões e cole na parede ao redor do tema escrito ou desenhado.
7. Convide os participantes a se aproximar da parede para revisar as ideias e agrupá-las segundo as afinidades das ideias.
8. Solicite aos participantes que votem na(s) ideia(s) que melhor atende(m) o desafio (fornecer três etiquetas para cada participante votar).
É uma ótima prática para gerar e compartilhar ideias, levando os participantes a construir em cima das ideias dos outros participantes, despersonalizando-as. Por usar a escrita como meio de expressão na 1ª fase da dinâmica, propicia que todos contribuam com suas ideias, equilibrando a participação tanto dos extrovertidos quanto dos mais tímidos.
De 70 a 110 min.
De 12 a 20 pessoas.
Cartões ou Post-itsTM, papel, canetas coloridas, giz de cera, papel, tesoura etc.
Participam, obrigatoriamente de 4 a 8 usuários (pessoas relacionadas ao tema ou ao serviço que está sendo desenhado, preferencialmente que foram entrevistados na fase de Empatia).
1. Certifique-se de ter 4 a 8 usuários (pessoas relacionadas ao tema ou ao serviço que está sendo desenhado, preferencialmente que já foram entrevistados.
2. Divida os participantes em grupos, de modo que cada um desses grupos conte com 1 ou 2 usuários, e acrescente membros da equipe de projeto em cada grupo.
3. Forneça aos grupos o material necessário (papel, canetas coloridas, giz de cera, papel, tesoura etc), para que os participantes possam usar a criatividade na geração de ideias.
4. Revele o desafio: “Como podemos [criar algo] que ajude as pessoas a [fazer algo melhor, eliminar uma dor, conseguir o que desejam...]?” – exemplo: “Como podemos criar um serviço de viagem que ajude as pessoas a planejar suas viagens coletivamente?”.
5. Estipule 10 min para os participantes gerarem individualmente o máximo de ideias possível, uma em cada cartão/Post-itTM. Eles devem colocar todas as ideias que estão na sua mente no papel, sem perda de tempo, anotando o maior número possível de ideias.
6. Depois, cada participante terá 1 minuto para explicar apenas uma de suas ideias ao grupo, que terá 10 min para trabalhar coletivamente em cima da ideia apresentada, melhorando e elevando de nível.
7. Eleger um dos participantes para ser o responsável por cronometrar o tempo da prática.
8. Após expirado o tempo de exposição e aprimoramento da 1ª ideia, o próximo participante no sentido horário deverá repetir o procedimento até que o grupo tenha desenvolvido as ideias de todos os participantes de forma colaborativa.
9. A cada rodada completa, cada uma das ideias deve transmitir a sensação de que pertence a todo o grupo e não a um participante específico.
10. Depois dessa fase de ideação, o grupo terá 15 min para finalizar e preparar uma apresentação, abordando cada conceito gerado.
11. Em seguida, cada grupo terá de 2 a 5 min para fazer a apresentação de seus conceitos finais, sendo que somente os usuários (pessoas relacionadas ao tema ou ao serviço que está sendo desenhado, preferencialmente que foram entrevistados na fase de Empatia) podem fazer a apresentação. Os apresentadores têm que se empenhar em defender a ideia que está apresentando, enquanto que os outros participantes devem assumir o papel crítico e cético, elaborando perguntas para desafiar a ideia.
12. Esse exercício de “fogo cruzado” é uma excelente forma de a equipe de projeto ganhar conhecimento. Ao observar os próprios usuários criticando ou defendendo suas ideias, a equipe pode ter insights valiosos sobre o que essas pessoas realmente valorizam.
Ajuda a criar ideias novas para potenciais soluções e fortalecer serviços ou produtos oferecidos atualmente, uma vez que os desafia por meio de diferentes abordagens. Das sete abordagens ou desafios propostos, a equipe deve escolher os que mais se mostram aplicáveis para desenvolver o tópico, usando a ferramenta também como inspiração no aprofundamento da discussão.
20 min.
Todo o grupo.
Matriz (anexar arquivo); Post-ittm; canetas (tinta permanente).
Dica: para usar a ferramenta de modo efetivo, o ponto de partida (problema, oportunidade, ideia-conceito ou proposta existente) deverá estar claramente definido.
1. Começar com um conceito existente, problema ou oportunidade;
2. Aplicar os 9 desafios sugeridos na planilha:
3. Revisar as ideias e selecionar as melhores para posteriormente desenvolver inovações viáveis.
Estimular os participantes a “pensarem fora da caixa”, esta dinâmica ajuda a quebrar tensão inicial das pessoas e a criar um clima propício à geração de ideias. A intenção da dinâmica não é embaraçar as pessoas ou produzir ganhadores e perdedores, mas construir confiança e fazer com que as pessoas se sintam à vontade no grupo, criando um estado mental propício ao surgimento de ideias.
15 min.
A partir de 4 pessoas.
Papel e caneta.
A técnica da “Pior ideia possível” não se restringe a uma prática somente de quebra de gelo, já que os insights extraídos de ideias muito ruins podem ser usados na geração de grandes ideias.
1. Peça aos participantes para, de forma individual ou em grupos, gerarem o máximo possível de ideias ruins, terríveis, desastrosas;
2. Solicite que investiguem quais os atributos que fazem com que as ideias sejam realmente ruins;
3. Peça que procurem o oposto de tais atributos;
4. Ou considerem remover os atributos ruins e substituí-los por outra coisa;
5. Ou misturem e combinem diferentes ideias ruins e vejam o que surge.
Explorar a criatividade das pessoas, especialmente em trabalhos de ideação com grupos. Pode ser utilizada para solucionar pequenos desafios ou problemas complexos.
Preparação: de 1h a 2h.
Execução: de 15min a 2h.
Em oficinas, 1 facilitador (que pode participar ou não do exercício) e, no mínimo, 3 participantes.
Post-itsTM, canetas, pincéis, flipchart ou quadro branco, fita crepe, relógio e sino tibetano. Computador com excel.
Em atividades internas ou oficinas, as pessoas precisam saber as regras básicas do brainstorming. Em oficinas, o facilitador deve explicá-las e deixá-las expostas. É papel do facilitador instigar o grupo com perguntas, para o manter produtivo e energizado. Além de garantir o momento para que todos exponham o seu ponto de vista e ideias.
1. Defina o desafio para o qual se deseja gerar ideias.
2. Convide as pessoas e trace perfis diversos para enriquecer a geração de ideias. Pessoas que não estão imersas no dia a dia do projeto e não são especialistas, podem sugerir ideias inusitadas.
3. Estabeleça as perguntas que irão guiar a geração de ideias.
4. Prepare os materiais e o espaço (limpe a mesa, e quadro branco ou coloque o flipchart na parede onde os Post-itsTM serão colados).
5. Já com o grupo reunido, explique o desafio e as regras do brainstorming e deixe-as à vista para os participantes. As regras são:
6. Esteja atento à dinâmica e pense em novas perguntas que irão enriquecer e instigar a geração de ideias.
7. Ao término do brainstorming é o momento do grupo selecionar, categorizar, clusterizar e priorizar as ideias. Para que isso aconteça de forma assertiva, crie em conjunto critérios e parâmetros.
8. Posteriormente, as ideias selecionadas poderão ser desenvolvidas e prototipadas. Crie uma planilha com as ideias categorizadas e selecionadas.
Gerar ideias e estimular a criatividade em sessões de co-criação tanto em atividades internas da equipe, quanto em oficinas.
Preparação: não há.
Execução: máximo 1h em sessões de cocriação.
Mínimo 2 pessoas.
Para oficinas: 1 facilitador e no mínimo 4 participantes.
Impressões, parede ou quadro branco, folhas de flipchart, canetas e canetinhas e Post-itsTM.
Seja criativo, mantenha o grupo engajado e fique atento para não perder o foco. Fique atento nos tempos e controle as rodadas.
1. Utilize o “E se..” para estimular novas idéias quando o grupo estiver travado.
2. Provoque situações com ‘’E se...” complementando um a ideia do outro. Por exemplo: E se um robô executasse o serviço? E se não tivesse burocracia? E se tivéssemos recursos disponíveis? E se essa situação acontecesse em outro país? E se superássemos as expectativas do serviço?
3. Registre as ideias que mais estimulam o grupo. Faça conexões entre ideias malucas e adapte a situações reais.
Conceituar e pensar sobre o problema de outra maneira, unindo o lúdico à intuição, para chegar à uma definição do desafio. Pode ser utilizada antes da definição da frase final do desafio ou em brainstorming.
Preparação: 5 min, para separar papéis, canetas e passar as instruções e exemplos.
Execução: de 15 min a 30 min. Depende da quantidade de pessoas.
Todos.
Em oficinas: 1 facilitador
Participantes: 5.
Papel A5 ou A4 ou template impresso, canetinhas, mesa ou pranchetas.
Em oficinas, é vital o facilitador explicar bem o que é uma analogia. Dê exemplos para facilitar o entendimento como:
1. Dentre a equipe, em uma atividade interna, todos devem ter consciência que este é um movimento de convergência, rumo a uma nova pergunta desafio. Este processo pode ser difícil, pois envolverá deixar elementos de fora e decidir o andamento do restante do projeto. Da mesma forma que acontece em oficina, é papel do facilitador deixar claro o objetivo aos participantes, dando exemplos de analogias e das respectivas perguntas-desafio que resultaram deste processo.
2. Tanto dentro da equipe quanto em uma oficina, o grupo deve escrever, em silêncio, a maior quantidade de analogias ao desafio inicial que vierem a mente, sem filtro e sem certo e errado, durante 5 min. Em um oficina, caso o grupo esteja travado, o facilitador deve dar mais exemplos e mais alguns min.
3. Todos devem compartilhar as analogias que escreveram, mas sem ficar conversando muito sobre elas, é fácil perder o foco com analogias. Peça para já anotarem quais dessas analogias fazem mais sentido para o projeto.
4. O grupo deve escolher qual será a analogia que melhor representa a situação. Se for necessário faça alguma adaptação, mas sem deixar “colcha de retalhos”, só para agradar os participantes. O principal é que a analogia ressoe em todos os participantes.
5. No final, um dos participantes escreve em um papel maior a analogia escolhida. Em oficina, cada grupo compartilha sua analogia com os outros.
O objetivo da ferramenta de world café é proporcionar um processo de diálogo estruturado, podendo ser aplicado em diversas situações; desde a discussão sobre um tema para levantar pontos de vista de um grupo até a cocriação de soluções para desafios complexos.
Preparação: de 2 a 3h.
Execução: 2h.
Mínimo de 2 pessoas.
Mesas (se possível redondas), cadeiras, canetinhas coloridas, sino, cronômetro, se possível um mural de flipchart por mesa ou uma outra estrutura vertical para fixar o cartaz em branco.
DICA: Prepare um vasinho com flores e alguns doces e deixe em cada mesa. O segredo dessa dinâmica está em elaborar boas perguntas que conduzam ao diálogo e a descoberta. Teste a pergunta antes com algum colega, se ela provocar novas ideias, você estará no caminho certo.
1. Antes de qualquer coisa, é importante explicar que existem 4 papéis muito importantes na dinâmica do world café:
2. Antes do evento:
3. Durante o evento:
Processar informações de pesquisas, oficinas, entrevistas, e etc, e classificar uma grande quantidade de insights, informações ou ideias, em clusters (grupos) por assuntos semelhantes para facilitar o entendimento e a análise.
Preparação: 10 min, para organização das informações
Execução: 1h. O tempo varia de acordo com a quantidade de informações a serem processadas, ou mesmo pelo grau de complexidade do assunto abordado.
O ideal é que sejam, no mínimo, 3 pessoas participando. Se for usado durante uma oficina, a quantidade de participantes vai depender do propósito da oficina. Porém, o ideal é que, a cada grupo de no máximo 7 pessoas, haja um facilitador para auxiliar no processo.
Post-itsTM, canetinha, sulfite A2 ou parede.
É importante não cortar ideias, observações, informações e insights. Todos devem ter liberdade para expor suas observações sem que nenhuma seja vetada. A equipe deve juntar todo o material com as informações coletadas em entrevistas, oficinas e pesquisas, e deixar disponível. Deve-se procurar um local adequado para colar os Post-itsTM ou escrever, compartilhando as informações. A equipe deve juntar todo o material com as informações coletadas em entrevistas, oficinas e pesquisas, e deixar disponível. Deve-se procurar um local adequado para colar os Post-itsTM ou escrever, compartilhando as informações.
1. Colocar todas as ideias ou informações referentes ao assunto abordado, sem classificá-las, em diferentes Post-itsTM, que devem ser colados em um quadro, parede, mesa ou em qualquer lugar que seja propício para visualização.
2. Em seguida agrupam-se as ideias por tópicos, facilitando a organização e identificação de cada assunto.
3. Nomeie os clusters (grupos). Por exemplo, em educação podem surgir grupos como: barreiras, professores, alunos, contexto do país, etc. Varia conforme o tema explorado. Pode-se usar nomes divertidos para tornar o exercício mais dinâmico e incentivar o grupo.
4. Analise as informações e cruze com outras clusterizações de outra técnica abordada na pesquisa. Por exemplo, pegar as informacões da entrevista de profundidade, que foi o que as pessoas disseram, e comparar com os resultados da saída de campo.
5. A clusterização permeia por todo o projeto pois é a capacidade de conectar os pontos e identificar temas, conceitos e ideias.
Trazer novas percepções e oportunidades através de um olhar apreciativo ao desafio. Ajuda também no planejamento de futuras ações em ambientes complexos.
Preparação: até 3 dias.
Execução: uma sessão de 4h.
No mínimo 2 pessoas para uma sessão de cocriação.
Parede ou lousa em branco, folhas de flipchart, canetas coloridas e Post-its™.
Observe se todos os integrantes do grupo estão participando da construção do cenário, neutralize interesses pessoais que tendenciam o grupo.
1. Antes de iniciar, faça um levantamento dos principais insights encontrados na pesquisa. Não se esqueça de evidenciar as potencialidades do desafio sob um olhar apreciativo.
2. Busque compreender coletivamente a essência e o propósito do serviço. Com esta clareza, fica fácil projetá-lo no futuro e ter ideias que possam trazer melhorias.
3. Mostre imagens e cases do mundo, que inspiram novas possibilidades para o serviço. Incentive o grupo a desenhar e contar experiências com serviços que estimulam a criatividade. Formule frases ou conte histórias para tangibilizar os cenários desenvolvidos. Desenhos são bem vindos.
4. Em uma atividade interna, o cenário futuro facilita gerar ideias e imaginar a evolução de um serviço a longo prazo e determinar os próximos passos.
Simular artefatos materiais, ambientes ou relações interpessoais que representem um ou mais aspectos de um serviço, de forma a envolver o usuário e o colocar no contexto da solução proposta.
Varia de acordo com a complexidade da jornada.
Equipe de trabalho do projeto.
Post-itTM e canetinhas.
Quando se deseja simular os aspectos abstratos dos serviços, de forma a validar o entendimento e as sensações em cada ponto de contato, deve-se projetar cada elemento e gerenciar as interações dos usuários, a fim de desenhar uma solução transformadora.
1. Anote os momentos que definem o serviço.
2. Defina as intenções para cada momento do serviço. Ou seja, escolha os pontos principais que o usuário possa desejar ao interagir com o serviço; foco no “O que”.
3. Defina os facilitadores para cada intenção do usuário. Podem ser pessoas, processos, canais, manifestações digitais ou objetos; foco no “Como”.
4. Quando uma intenção se encontra com um facilitador, uma interação acontece.
O Storyboard é uma série de desenhos em ordem cronológica que mostra as principais etapas e ações de um serviço. Os desenhos, por mais simples que sejam, auxiliam a visualização e entendimento de toda a dinâmica do serviço proposto. O Storyboard, é uma forma barata e rápida de prototipar uma ideia, que posteriormente pode ser apresentada em uma animação.
Preparação: no mínimo 1h, para pensar nas principais soluções do serviço a serem apresentadas nas cenas do storyboard.
Execução: de 3h a 8h, para desenhar as principais etapas do serviço.
Uma pessoa desenhando é suficiente, para que os desenhos mantenham um padrão/uma mesma linguagem. Porém, para definição das cenas/etapas, não há limite de pessoas.
Ferramentas para desenho, como papel, lápis e caneta, ou mesmo softwares gráficos, como Illustrator e Photoshop.
É importante que o desenho expresse de forma esclarecedora as etapas do processo.
1. Selecione as principais etapas das soluções de serviço, para que sejam transformadas em desenho.
2. Pense na melhor estratégia para desenhar as etapas do serviço, de forma que fique de fácil entendimento para qualquer pessoa que queira conhecer.
3. Desenhe as etapas do serviço em ordem cronológica, de forma a valorizar as principais soluções.
Modelo físico de um produto que permite a visualização tridimensional de um conceito, estimulando a obtenção de críticas de usuários e seu consequente refinamento.
60 min.
Mínimo de 1 pessoa.
Papéis, canetas, diversos tipos de material que se tenha à mão.
O nível de fidelidade pode variar desde baixa, com poucos detalhes, até alta, com a aparência do produto final, mas ainda não funcional.
1. Faça um levantamento dos materiais que serão necessários para construir o protótipo.
2. Construa o modelo com diferentes tipos de materiais ou usando combinações inusitadas.
3. Compartilhe as ideias para saber se faz sentido ou se há novas ideias que poderão ser acrescentadas.
Simulação de jornada, normalmente utilizada para apresentar o desafio ou a solução.
Preparação: 30 min.
Execução: 5 a 10 min para cada grupo.
De 4 a 8 pessoas.
Materiais de prototipagem (canetinhas, papel, massinha, lego, tesoura, EVA, palitos, fita adesiva etc), que serão utilizados para fazer cenários, caracterizar personagens etc.
Estimule a participação de todos os componentes do grupo e lembre que não é para fazer uma apresentação, mas sim uma encenação.
1. Separe os participantes em equipes de 4 a 8 pessoas.
2. Peça que cada grupo faça uma dramatização de uma jornada - desafio ou solução.
3. Ao longo do exercício, vá avisando quanto falta para terminar o tempo.
4. Quando terminar o tempo, peça que cada equipe apresente sua dramatização.
A prototipagem permite que ideias sejam testadas e iteradas antes da implementação, propiciando a identificação de pontos de melhoria antes que se desprenda energia e recursos para implementação da ideia original. Pode também ser utilizado como recurso para tangibilizar o serviço ao cliente.
Preparação: de 10 min a 1h. Varia de acordo com o tipo de recurso utilizado.
Execução: de 20 min a 1h.
Depende do tipo de protótipo, pode variar de 2 a 8 pessoas.
Peças de lego, papel, canetas coloridas, materiais de papelaria em geral, câmera
Existem diversas formas e recursos para construir um protótipo: teatro com construção de cenário, lego, papel, vídeo, construção de um produto. O importante é a solução do desafio de forma mais clara possível.
1. Defina o tipo de protótipo que será construído e qual o objetivo dele. Para isso, leve em consideração:
2. Se a construção do protótipo demorar mais de um dia, trace um plano de trabalho.
3. Durante o projeto, certos protótipos podem ser realizados pelos próprios servidores. Faça o teste preferencialmente com os clientes reais do serviço ou produto.
4. Observe a experiência do usuário com o protótipo, receba feedback e itere quando necessário, isto é, faça melhorias no protótipo e teste novamente, até que a solução seja validada ou desconsiderada.
O Mágico de Oz permite à equipe observar diretamente usuários, ver como interagem e coletar feedback direto.
Esse é um procedimento de teste baseado no usuário, que prevê que os participantes interajam com um produto ou sistema, enquanto são observados pela equipe do projeto por detrás de uma tela ou de algum outro lugar escondido.
Indeterminado.
Mínimo de 1 pessoa.
Papel e caneta.
A equipe de teste pode criar imediatas alterações ou feedback para o sistema, em resposta às ações dos usuários, dando a ideia de que o usuário está interagindo com um sistema real plenamente em funcionamento.
1. Identifique a situação a ser observada. Normalmente o que queremos identificar é como os usuários interagem entre si, com prestadores de serviços ou com equipamentos.
2. Prepare o local de forma que os pesquisadores fiquem escondidos, observando os usuários. É comum utilizar salas com vidro espelhado, que permitem a visão apenas de um dos lados. É importante que os pesquisadores fiquem em um local com boa visão dos rostos e gestos de todos os usuários observados.
3. Observe a interação entre os usuários e suas movimentações. Para onde se dirige o olhar do usuário? Com quem ele fala? Demonstra certeza ou dúvida?
4. Anote ações e comportamentos usuais e também os diferentes, que chamarem a atenção. Muitas vezes usuários extremos, que agem diferente da maioria, fornecem os melhores insights.
5. Discuta com os outros pesquisadores para comparar anotações e definir os insights.
6. Anote os insights em cartões de insight.
O teste decisivo de uma solução se dá quando ela é lançada no mundo real e dentro de seu contexto. Isso propicia o mais alto nível de insight para as áreas do problema ou mudanças necessárias, de modo a agilizar e aperfeiçoar a performance das soluções. Ele também permite as situações e interferências imprevistas aparecerem, o que provavelmente não aconteceria dentro de ambientes controlados de teste.
Indeterminado.
Mínimo de 1 pessoa.
Papel e caneta.
Para possibilitar esse nível de teste, a fidelidade da solução tem que ser alta o bastante para que não distraia o usuário do devido engajamento e da experiência da solução.
1. Identificar os participantes do teste.
2. Identificar e reservar o local onde será feito o teste.
3. Definir algumas perguntas que precisem ser respondidas pelo teste.
4. Preparar as questões estruturadas para o teste.
5. Escrever os passos do teste para guiar os participantes do teste.
6. Alocar tempo e datas para teste.
7. Documentar tudo que ocorrer durante o teste de forma escrita, com fotos e com vídeos, se possível.
8. Refinar os protótipos usando os insights coletados no teste, até que todos os problemas tenham sido resolvidos.
O objetivo dessa ferramenta é criar uma oportunidade para que, a partir dos feedbacks recebidos após a prototipagem, as ideias possam ser refinadas e melhoradas. Essa ferramenta é aplicada após a prototipagem. O ideal é que aconteçam em um mesmo workshop.
Preparação: 30 min, é o tempo mínimo para os facilitadores prepararem o material gráfico de avaliação/feedback dos protótipos.
Execução: tempo mínimo estimado é de 1 hora. O tempo para execução pode variar de acordo com o método escolhido para o protótipo. Sendo que esse tempo será dividido entre o feedback e a iteração.
Uma pessoa para a preparação do material gráfico. Todos os participantes da prototipagem irão participar do feedback, e posteriormente da iteração. Não há limite de participantes.
Material gráfico: uma folha com quatro espaços a serem preenchidos com: pontos positivos, pontos negativos, dúvidas e ideias para melhorias. Canetas, lego, papel, sucata (para a iteração).
Impressão de fichas com as ferramentas escolhidas. Sino tibetano e cronômetro.
Incentive as pessoas a darem feedbacks construtivos. Para quem irá receber, é importante estar aberto e disposto a ouvir e fazer alterações nas ideias, se necessário.
1. Prepare e imprima as folhas guia para o feedback e distribua para os grupos.
2. Ao final da prototipagem, os grupos devem testar os protótipos. Enquanto um grupo testa, os outros observam e anotam os feedbacks. É possível que os outros grupos participem do teste como usuários do produto ou serviço ou só observem.
3. Ao final do teste, os grupos compartilham o feedback.
4. Depois da apresentação de todos, os grupos voltam para repensar a ideia a partir dos feedbacks e propor iterações para melhorar o produto ou serviço.
5. O feedback traz insights valiosos, que ajudam a criar uma solução relevante e importante para os usuários, de forma a trazer credibilidade ao projeto. A avaliação/feedback e a iteração são realizadas após a apresentação do protótipo.
Fortalecer e motivar cada indivíduo, para crescer além do âmbito profissional e auxiliar a relação e sincronicidade da equipe.
Preparação: Nenhum.
Execução: 1h a 2h.
Toda a equipe.
Caderninhos e canetas.
É uma ferramenta que mexe de forma intensa com as emoções. Tem que tomar muito cuidado na forma de se expressar, sendo sincero e sensível ao mesmo tempo.Perceba que a necessidade de uma sessão de feedback pode ser evitada quando a equipe cria a prática de resolver as questões sensíveis assim que surgem. Atente a esta prática como equipe.
1. Há inúmeros formatos, uma sugestão é: Planeje a atividade com uma semana ou mais de antecedência. Para que todos os membros da equipe observem os colegas e preparem suas observações.
2. Na atividade, peça que cada um pense em:
Atenção: quanto mais se prender a casos reais e exemplos práticos, mais facilmente a pessoa compreende a mensagem. Ex: Quando você fez aquilo (exemplo prático) eu me senti desta forma (traz a sua emoção), porque blá blá (traga o motivo). Se você tivesse feito isso, eu me sentiria diferente (traga uma sugestão).
3. Então, seguimos o formato da cadeira quente. A primeira rodada é de pontos a melhorar. Escolhe se um dos participantes e todos se dirigem a ele. Quando todos terminem os pontos a melhorar deste participante, passa-se para o próximo. Depois que todos foram receberam feedback, passe para a segunda rodada: pontos fortes.
Atenção: Quem ouve só ouve. Não dê respostas na hora. Não responda. Apenas receba. Às vezes aquilo que a gente menos quer ouvir, é o que a gente mais precisa.
Deixar em lugar visível informações e conhecimentos gerados pelo projeto para facilitar a atualização dos participantes e pessoas que queiram conhecer melhor o projeto.
Preparação: 4 horas , para produção de layout e slides.
Execução: 1h30, para colagem do painel.
1 pessoa da equipe. Caso necessário, outros integrantes podem ajudar.
Impressões em folhas A3 e A4, porta Post-itsTM, Post-itsTM (76 x 76 mm), canetinhas coloridas, 3 ou 4 painéis em Foam paper e fita dupla-face.
1. Primeiro reúna as informações sobre os seguintes tópicos que envolvem o projeto: sobre quem é o Tellus, qual é a equipe (fotos) e o que é o Mural. Expor cronograma, objetivos, o desafio, as etapas e status do projeto.
2. Defina um layout legal para apresentar as informações e imprima tudo em folhas A3.
3. Separe em três partes as impressões:
4. Cole todas as folhas nos Paineis de Fxoam paper. Começe colando o painél sobre a parte fixa, seguido pelo painel das fases e por último o painel para interação. No ultimo painel cole o recipiente no qual ficarão as canetinhas e os Post-itTM para as pessoas pegarem. Pronto! Só tirar uma foto e gerenciar!
O check-out serve para fazer o balanço de como foi o dia de trabalho no projeto, se houve ou não o cumprimento das tarefas, quais as expectativas e qual o estado emocional das pessoas no final do dia. Acontece em atividade interna, oficina e reunião.
Preparação: de 0 a 5 min, dependendo do tamanho da roda, da necessidade ou não de deslocamento e do conhecimento dos participantes sobre a ferramenta.
Execução: de 5 a 20 min.
Mínimo de 2 pessoas. Acima de 20 participantes o ideal é dividir em pelo menos 2 grupos.
Objeto da fala.
O check-out feito com apenas uma palavra não é recomendado por ser extremamente superficial, não atingindo o objetivo da ferramenta.
O objeto da fala pode ser lúdico, como uma bola ou um boneco, porém, especialmente em oficinas e grupos externos, atente para o que ele representa e adequação ao grupo que fará esta interação. Por exemplo, em uma oficina com um grupo de idosos, não use algo que possa ser ofensivo, como por exemplo, um brinquedo que se assemelha a uma dentadura.
1. As pessoas devem se organizar em círculo, com o objeto da fala ao centro.
2. A pergunta básica da ferramenta é: “Como você sai após o trabalho de hoje?”. Quando aplicado em uma oficina, explique para o grupo como é a interação e direcione o grupo com algumas perguntas como: “Conte para alguém algo que você aprendeu com ela hoje”. É você, como facilitador, que dita o tempo e a profundidade desta interação, dando exemplos e orientando os participantes. Quando necessário, peça para as pessoas serem mais objetivas.
3. Uma a uma, as pessoas pegam o objeto da fala e fazem o check-out, contando como está se sentindo, quais as expectativas, etc. Enquanto uma pessoa fala as outras apenas escutam.
4. O objeto da fala pode ser passado de mão em mão, para a pessoa ao lado, ou cada um que falar pode colocar o objeto de volta no centro da roda, fazendo com que a ordem da fala seja livre e espontânea, de acordo com a vontade das pessoas.
Aquecer e integrar os participantes com uma reflexão sobre planejamento versus execução, disponibilidade de recursos, criatividade e metas.
Tempo de preparação 5 min, para separar os balões e fita adesiva para cada grupo.
Execução: 15 min.
No mínimo 3 participantes.
Chão plano e, preferencialmente, liso, para evitar que as bexigas estourem. Flip-chart ou ppt com as condições de sucesso, 25 balões tradicionais de festa por grupo, 1 rolo de fita-adesiva (ex. Durex) por grupo, 1 fita métrica ou trena.
Planejamento, criatividade, integração e erro.
Depois de distribuídos os balões, alguns podem estourar, mas o facilitador não deve repor! O grupo deve usar apenas os recursos disponibilizados no primeiro momento.
1. Convide os participantes para um desafio em que eles serão arquitetos e construtores. Divida-os em equipes com mesmo número de participantes , no máximo 7 por grupo.
2. Explique as seguintes regras (e tenha elas escritas): os grupos têm 8 min para construir a torre mais alta possível, nas seguintes condicões:
3. Grite: “Valendo! “ e acompanhe os participantes, avisando sobre o tempo.
4. Ao final, anuncie a altura de cada torre. Pergunte aos grupos como foi esse exercício para eles e como se sentiram. Caso não tenham trazido os seguintes pontos, faça as seguintes perguntas: “Como foi a relação planejamento/execução?”, “Como foi lidar com recursos escassos?” e “Tinha alguma regra que proibia vocês de juntarem os recursos e fazerem uma torre só?”.
O desafio do marshmallow é um poderoso instrumento para valorizar a ideia de “pensar com as mãos” e demonstrar que premissas não devem ser aceitas sem testes.
Preparação: 15 min.
Execução: 18 min construção da torre e 20 min de debriefing.
4 a 6 pessoas.
20 espaguetes, 1 metro de fita crepe, 1 metro de barbante, 1 marshmallow liso para cada equipe.
As estruturas têm que ser auto sustentáveis, construídas em bases lisas e não podem ser penduradas no teto. Nenhum outro material pode ser utilizado, como tesoura, grampeador, cola etc.
1. Divida os participantes em equipes de 4 a 8 integrantes.
2. Cada equipe deverá ocupar uma mesa, apenas com os materiais que serão utilizados no desafio.
3. Instrua as equipes a construir a estrutura mais alta possível, utilizando apenas os materiais distribuídos, em 18 min. A estrutura deve ficar de pé sozinha e o marshmallow tem que ficar inteiro no topo.
4. Dê a largada e vá contando o tempo, indicando o quanto falta para terminar. Caminhe pela sala e vá dizendo como está o andamento do desafio, anunciando sempre que um time conseguir montar uma estrutura, de forma a criar um sentimento de competição amigável entre os grupos.
5. Acabado o tempo, meça as estruturas, da mais baixa para a mais alta, anuncie as alturas e identifique o grupo vencedor. Peça uma grande salva de palmas para os vencedores.
6. Explique que este desafio já foi feito milhares de vezes e o resultado é sempre o mesmo: grupos que conseguem fazer a estrutura mais alta são os que passam mais tempo fazendo do que planejando. Na verdade, normalmente crianças conseguem fazer as estruturas mais altas e alunos de escola de negócio, as mais baixas. Uma sugestão, se houver tempo, é apresentar o video do TED que fala sobre o desafio: Tom Wujec: Construa uma torre, construa uma equipe.
7. O desafio do marshmallow ilustra a necessidade de verificar e testar as premissas. Normalmente, as pessoas consideram que o marshmallow é leve e fofo e que seria facilmente suportado pelos espaguetes, mas quando a estrutura é construída, já não parece tão leve. É preciso verificar as reais necessidades das pessoas e testar cedo, para poder fazer as correções.
Estimular a assumir atitudes de risco e mostrar a importância do protótipo.
Preparação: 5 min.
Execução: 20 min de construção da estrutura e 15 min de debriefing.
4 a 8 pessoas.
2 ovos, 20 canudos, 1 rolo de fita crepe para cada grupo. 50 folhas de jornais para forrar o chão e papel toalha para emergências para cada equipe.
Nenhum outro material pode ser utilizado. O exercício é mais divertido com o ovo cru, porém, se o ambiente não suportar sujeira, é possível usar o ovo cozido.
1. Divida os participantes em equipes de 4 a 8 pessoas.
2. Peça que cada equipe ocupe uma mesa que tenha apenas os materiais que serão utilizados no desafio. Enquanto você explica o exercício, os ajudantes devem preparar o campo de aterrisagem, forrando uma parte do piso com jornal e fita crepe.
3. Instrua as equipes a construir uma estrutura no chão que amorteça a queda do ovo, jogada da altura do nariz de um dos participantes, de forma que a casca não se rompa. Explique que as equipes terão 20 min para construir a estrutura e podem utilizar um dos ovos para teste. O outro deve ser usado no desafio oficial.
4. Conte o tempo, indicando quanto falta para terminar e caminhe pela sala, comentando como os grupos estão resolvendo o desafio, de forma a criar uma competição saudável.
5. Acabado o tempo, organize a apresentação das estruturas. Peça que cada grupo jogue seu ovo sobre a base. Com grande suspense, verifique se o ovo está intacto e estimule todos os participantes a reconhecer os esforços de cada equipe com aplausos.
6. Peça que cada grupo explique seu processo de criação da estrutura, chamando a atenção para a importância do protótipo utilizado para o teste com o primeiro ovo. Somente testando é possível saber o que é preciso fazer para melhorar.
Aquecer o grupo e destacar a importância de respeitar diferentes pontos de vista num processo de solução de problemas complexos.
Preparação: 5 min, para arrumar as cadeiras em círculo.
Execução: 15 a 25 min.
Mínimo de 10.
Cadeiras.
Facilitação clara e consciente para atingir o objetivo. Caso a reflexão sobre a atividade comece tímida, o facilitador deve fazer perguntas e observações.
1. Para iniciar a atividade, os participantes devem estar organizados em uma grande roda, em que o contato visual entre todos seja possível. Retire da roda qualquer cadeira que não estiver ocupada.
2. Então, o facilitador deve explicar que será feito uma atividade para aquecer o grupo, consistindo de três rodadas. Para que a dinâmica seja aproveitada ao máximo, é interessante que os participantes estejam muito atentos ao que estão observando no espaço e nos participantes e atentos aos seus sentimentos.
3. Para a primeira rodada, explique que os participantes devem levantar e trocar de cadeira. Antes de sentarem, porém, devem trocar olhares com, ao mínimo, três outros participantes.
4. Terminada a primeira rodada, depois que todos estiverem sentados, facilite um momento de compartilhamento. Pergunte aos participantes: o que sentiram, se houve diferenças entre os olhares de um para outro, se teve algum olhar que se prolongou, ou que rapidamente fugiu, como a gente se sente olhando e sendo olhado nos olhos, etc. Outro tópico interessante é a percepção do espaço, o participante que estava virado para as cadeiras agora está diante das janelas, por exemplo, na vida real também é assim: eu vejo um cenário e você vê outro.
5. Estando contente com o compartilhamento, parta para a segunda rodada. Peça aos participantes que troquem de cadeira novamente, mas antes de sentarem, devem tocar em três pessoas.
6. Terminada a segunda rodada, facilite mais um momento de compartilhamento. Os temas anteriores podem ser aprofundados e um novo tema pode ser introduzido: se o toque era sincero ou se pareceu muito forçado, se houve troca de olhares no toque, como a interação mudou entre o olhar e o toque.
7. Uma vez satisfeito com o compartilhamento, facilite a terceira rodada. Peça que os participantes mudem de cadeira uma terceira vez. Antes de sentarem, porém, os participantes devem abraçar ao mínimo três pessoas. Neste ponto, é comum o clima ficar muito mais à vontade, haver risada e piadinhas. Isto é uma das riquezas desse exercício.
8. Aproveite a energia para falar de empatia, colocar-se na pele do outro, permitir a conexão com o outro. Este é um bom momento também para perguntar aos participantes o que mudou para eles, como eles estavam se sentindo após a última rodada. Com isso, feche o exercício, agradecendo as participações.
Propiciar um melhor entrosamento entre os participantes e estimular empatia.
Preparação: não há.
Execução: 10 a 15 min.
5 a 8 pessoas.
Não há.
Normalmente as pessoas têm dificuldade em iniciar o exercício, principalmente porque, muitas vezes, este é o primeiro exercício do workshop; dar exemplos ajuda muito. Não vale nada muito óbvio no contexto do grupo. Por exemplo, se é um grupo de bailarinos, a característica em comum não pode ser dançar.
1. Divida os participantes em equipes de 5 a 8 pessoas.
2. Instrua as equipes a encontrar, em 10 min, alguma coisa que todos têm em comum e uma característica que cada um tem e ninguém mais tem.
Quando todas as equipes estiverem prontas, as características serão compartilhadas com
todos os participantes. Cada um conta qual sua característica única e o último da equipe fala sua característica única e também o que é comum a todos.
3. Explique que as pessoas são todas diferentes, mas também têm muito em comum, e que, para realmente entender as necessidades de um usuário, é preciso conhecê-lo e se colocar no lugar dele.
Mostrar como os interesses dos diversos agentes de um processo em rede influenciam o contexto macro e micro do corpo sistêmico.
Preparação: não há.
Execução: 20 a 30 min.
10 a 40 pessoas.
Não há.
Este exercício exige espaço livre para as pessoas poderem se movimentar.
1. Com todos os participantes reunidos, de pé e em roda, explique o exercício: cada participante deve escolher outros dois participantes e se posicionar de forma a ficar equidistante a eles.
2. Os participantes não falam quem são suas duas referências.
3. Como todos os participantes estarão ao mesmo tempo tentando se posicionar em relação a outros participantes, o grupo vai se movimentar por algum tempo, até chegar ao equilíbrio. Dite o ritmo com palavras de estímulos; pode demorar um pouco, mas sempre se chega ao equilíbrio. Quando todos ficarem parados, peça para que duas ou três pessoas troquem de lugar e peça para todos se arranjarem novamente.
4. Quando todos ficarem parados novamente, pergunte ao grupo como foi a experiência de tentar ficar equidistante das suas referências.
5. Explique o poder da dinâmica em rede, em que tudo é interligado e os contextos são influenciados por interesses e movimentos de todos os agentes, mesmo os externos.
Demonstrar que há sempre um caminho do meio, uma solução que atenda a interesses muito diferentes.
Preparação: não há.
Execução: 15 min.
2 pessoas.
Não há.
É preciso demonstrar o exercício com exemplos. Uma dupla, de preferência que já conheça o exercício, deve fazer uma ou duas rodadas para demonstrar como funciona.
1. Peça para os participantes formarem duplas.
2. Explique que os integrantes da dupla devem contar até três e falar uma palavra qualquer, ao mesmo tempo. As palavras serão, muito provavelmente, diferentes.
3. Novamente cada integrante deve falar uma palavra, ao mesmo tempo que sua dupla, tentando encontrar alguma ligação entre as duas palavras. Por exemplo, se um falou carro e o outro vermelho, ambos podem pensar em Ferrari. Se um falou casa e o outro caderno, ambos podem pensar em escola.
4. Se as palavras não coincidiram, a dupla deve tentar mais duas vezes, contando um, dois e três e falando uma palavra. Depois das três tentativas, pare o exercício e pergunte quantas duplas já conseguiram chegar a uma mesma palavra.
5. Por fim, inicie a última rodada em que o processo é repetido até que todas as duplas consigam chegar a uma mesma palavra.
6. Chame a atenção para o fato de que há sempre a possibilidade de se chegar a uma solução comum, mesmo com pontos de partida muito distantes.
Estimular a criatividade dos participantes e a identificação de propostas de valor alternativas
Preparação: não há.
Execução: 20 min.
Todo o grupo.
Um objeto inusitado, por exemplo, uma cuia de chimarrão.
É preciso estimular a criatividade dos participantes. À medida que mais pessoas forem sugerindo usos para o objeto, vai ficando mais difícil achar um uso novo, mas insistindo, ideias criativas aparecem. Não deixe a turma desanimar.
1. Organize os participantes em roda, num grande círculo.
2. Apresente um objeto, fale um possível uso para o objeto e passe o objeto para a pessoa da sua direita, que tem que falar um outro uso e passar para a pessoa a sua direita e assim por diante, até que todos tenham encontrado um uso diferente para o mesmo objeto.
3. Quando terminar, peça para que os participantes observem como a tarefa foi ficando difícil, mas que, perseverando, novos usos apareceram, e todos os participantes conseguiram atribuir uma diversidade de valores ao objeto.
Estimular a curiosidade e a criatividade dos participantes.
Preparação: 15 min.
Execução: 15 min.
Debriefing: 15 min.
4 a 8 pessoas.
Definições de dicionário de palavras previamente selecionadas, cada uma impressa em um papel.
A escolha adequada de definições é essencial para o sucesso do exercício. É bom que não seja muito específica para possibilitar soluções criativas. Boas opções: torre, projetor, injeção ou luneta.
1. Separe os participantes em equipes de 4 a 8 pessoas.
2. Entregue para cada equipe uma definição de palavra, sem mostrar a palavra em si, e peça que as equipes construam um objeto ou sistema que seja correspondente a definição. As equipes têm 15 min para a atividade.
3. Ao longo do exercício, vá avisando quanto falta para terminar o tempo.
4. Ao terminar, peça que cada equipe apresente a definição e o objeto construído para todos os participantes. Pergunte para os outros grupos qual é o objeto e depois, quando todos tiverem apresentado, revele qual era a palavra original.
5. Termine observando que, assim como os grupos encontraram soluções inovadoras para aquelas definições, as equipes de projeto podem encontrar soluções inovadoras para as questões reais.
Aquecer e integrar os participantes. A proposta é que todos contem uma história coletivamente, de forma que cada participante contribua com uma pequena parte da história.
Preparação: 3 min para explicação da ferramenta.
Execução: até 15 min.
A partir de 4 pessoas.
Não é necessário.
Integração, criatividade, colaboração e erro.
A história tem que ter começo, meio e fim, atenção com as pessoas que têm tendência de falar demais ou de menos. Deixe claro que deve se passar apalavra para o próximo participante num momento de clímax. Tirando quem começa (facilitador), sempre deve-se começar com ‘’sim, e...’’.
1. Organizar as pessoas em círculo e explicar a dinâmica.
2. O facilitador começa com o primeiro trecho da história. Quando ele chegar no primeiro momento de clímax, passa para o próximo.
3. Em sentido horário cada participante contribui com um trecho da história passando sempre em um momento ‘’quente’’.
Preferencialmente, ao lado esquerdo do facilitador deve estar uma pessoa que já conhece a dinâmica.4. Terminar com pelo menos duas rodadas e quando a história chega a um fim.
5. Após a atividade, o facilitador irá instigar a reflexão sobre a atividade. O que eles sentiram fazendo a atividade? Qual é a relação da atividade com um projeto? Como é lidar com o inesperado?
O check-in alinha com todos o estado de espírito, humor, principais ações ou tarefas e as expectativas para o dia. Acontece em atividade interna, oficina e reunião.
Preparação: de 0 a 5 min, dependendo do tamanho da roda, da necessidade ou não de deslocamento e do conhecimento dos participantes sobre a ferramenta.
Execução: de 5 a 15 min.
Mínimo de 2 pessoas. Acima de 20 participantes, o ideal é dividir em pelo menos 2 grupos.
Objeto da fala.
O check-in feito com apenas uma palavra não é recomendado por ser extremamente superficial e não atingir o objetivo da ferramenta. O objeto da fala pode ser lúdico, como uma bola ou um boneco. Porém, especialmente em oficinas e grupos externos, verifique se o que ele representa está de acordo com o grupo que fará esta interação. Por exemplo, em uma oficina com um grupo de idosos, não use um brinquedo que se assemelha a uma dentadura ou algo que possa ser ofensivo.
1. As pessoas devem se organizar em círculo, com o objeto da fala ao centro.
2. A pergunta básica da ferramenta é: “Como você chega?”.Explique como é a interação direcione o grupo com algumas perguntas como: “Qual sua expectativa para o dia?” Dite o tempo e a profundidade desta interação dando exemplos e orientando os participantes. Quando necessário, peça para as pessoas serem mais objetivas.
3. Cada participante pega o objeto da fala e faz o seu check-in, contando como está se sentindo, quais as expectativas, etc. Enquanto uma pessoa fala, as outras apenas escutam.
4. O objeto da fala pode ser passado de mão em mão para a pessoa ao lado ou, cada um que falar, coloca o objeto de volta no centro da roda, fazendo com que a ordem da fala seja livre e espontânea, de acordo com a vontade dos participantes.
Evidenciar os diferentes pontos de vista e estilos de convivência e a necessidade de exercitar a empatia para uma boa comunicação e convivência.
Preparação: 10 min para organizar os participantes em duplas, distribuir as cartas, previamente preparadas, com orientação de comportamento cultural e explicar o exercício.
Execução: 10 min.
2 pessoas.
Cartas com orientação de comportamento cultural para todos os participantes, sendo que metade do grupo recebe a carta de cultura verde e metade do grupo, cultura vermelha.
O exercício só funciona se cada componente da dupla não souber o que está escrito na carta de comportamento cultural do outro componente. Peça que cada um guarde o conteúdo de sua carta para si.
1. Divida os participantes do workshop em duplas.
2. Distribua as cartas de comportamento cultural para os participantes de forma que cada componente da dupla receba uma carta diferente.
3. Peça que os componentes guardem o conteúdo de sua carta para si, não compartilhem com a dupla.
4. Explique que cada um deve agir de acordo com as instruções de sua carta e dê o comando para iniciar.
5. Espere 10 min e avise que o tempo terminou.
6. Pergunte como os participantes se sentiram fazendo o exercício, se foi difícil ou fácil, se houve algum incômodo. Pergunte também o que eles aprenderam com o exercício e o que poderiam ter feito para diminuir os incômodos. Conclua falando da diferença entre as pessoas, da necessidade de empatia e de buscar alternativas de comunicação.
Cultura Vermelha
Instruções: Nos próximos minutos, você irá interagir com seus colegas, atuando conforme os hábitos e comportamentos descritos abaixo:
Resumo:
Cultura Verde
Instruções: Nos próximos mins, você irá interagir com seus colegas, atuando conforme os hábitos e comportamentos descritos abaixo:
Resumo:
Estimular a criatividade, exercitar a habilidade de comunicação e demonstrar as diferenças de pontos de vista.
Preparação: 10 min para organizar os participantes em duplas e explicar o exercício.
Execução: 30 min.
2 pessoas.
Não há.
O exercício é muito mais divertido se os participantes puderem sair da sala para “fotografar” coisas diferentes, mas é preciso reforçar a importância de voltar ao local do workshop no horário combinado.
1. Divida os participantes do workshop em duplas.
2. Explique o exercício: uma pessoa será o fotógrafo, a outra, a máquina fotográfica. O fotógrafo sai pelas redondezas com sua máquina fotográfica, procurando 4 a 6 cenas interessantes para fotografar, escolhidas de tal forma que formem uma historinha. A máquina deve estar de olhos fechados; quando o fotógrafo pedir, a máquina deve abrir os olhos e fotografar a cena. Depois que todas as fotografias forem tiradas, fotógrafo e máquina devem voltar ao local do workshop.
3. Quando todos voltarem, peça que as máquinas contem para seus fotógrafos a história das fotos que tirou. O fotógrafo deve então dizer qual foi a história que havia imaginado e ambos devem discutir as diferenças e semelhanças nas histórias.
4. Depois que todas as duplas tiverem discutido suas histórias, peça para duas ou três duplas contarem como foi o processo de tirar as fotos e se houve semelhanças entre as histórias.
5. Pergunte ao grupo o que eles imaginam que este exercício quer ensinar e conclua falando das diferenças de pontos de vista e da necessidade de se esforçar para compreender e se comunicar com as outras pessoas.
Apresentar e promover a integração dos membros do grupo.
Preparação: 5 min para explicar o exercício. Execução: 60 a 90 min.
2 pessoas.
1 rolo de barbante bem grande.
As perguntas da dinâmica podem ser adaptadas para os objetivos de cada grupo. Pode-se perguntar o hobby dos participantes, que esporte praticam ou instrumento tocam, o time para que torcem, quanto tempo trabalham quanto tempo trabalham juntos etc.
1. Organize o grupo em uma grande roda.
2. Explique a primeira parte do exercício: Cada pessoa que estiver com o rolo do barbante deve contar alguma coisa de si, nome e hobby, por exemplo, segurar a ponta do fio e jogar o rolo para outra pessoa, a brincadeira continua com cada participando enrolando o fio nas mãos e jogando para outro até que todos tenham falado e uma teia tenha sido formada com o barbante.
3. Seja o primeiro a falar para incentivar o grupo, passe o rolo de barbante para alguém do outro lado da roda.
4. Depois que todos jogarem o rolo de barbante, pare o exercício e peça que observem a teia e vejam se conseguem ver alguma forma geométrica, ou algum formato que lembre alguma coisa.
A fase da Empatia pretende entender o contexto do problema e identificar as necessidades e oportunidades que irão nortear a geração de soluções. Essa fase consiste em um mergulho a fundo no ambiente de vida dos atores e do assunto trabalhado. O foco é no ser humano e o objetivo é levantar informações de quatro tipos:
1. O que as pessoas falam?
2. Como as pessoas agem?
3. O que as pessoas pensam?
4. Como as pessoas se sentem?
A ideia é identificar comportamentos extremos e mapear seus padrões e necessidades latentes. A pesquisa é qualitativa e não pretende esgotar o conhecimento sobre segmentos de consumo e comportamento, mas ao levantar oportunidades de perfis extremos, permite que soluções específicas sejam criadas, que muitas vezes atendem a mais grupos, mas que não teriam surgido se o olhar não tivesse sido direcionado para as diferenças.
Na fase da (Re)definição o desafio será analisado profundamente. Muitas vezes, o problema a princípio apontado é meramente uma consequência de fatos ainda desconhecidos. Somente após ter passado pela 1ª fase do Design Thinking, a da empatia ou imersão, é possível conhecer verdadeiramente o problema, detectar onde reside suas causas.
É necessário primeiro saber o que é que se busca solucionar para, então, vislumbrar as oportunidades de atuação. Segundo Einstein, se fosse dado a ele uma hora para resolver um problema, ele gastaria 55 min pensando no problema e 5 min pensando nas soluções. Isso porque quanto mais se pensa num problema, mais efetiva será sua solução.
A primeira providência é transcrever o problema na forma de uma pergunta desafiadora para o grupo, começando por “Como nós poderíamos...?”.
Para chegar ao cerne da questão que se pretende resolver é necessário formular muitas perguntas, fazendo com que as pessoas deem um passo atrás e reconsiderem práticas enraizadas, com o objetivo de trazer à tona informações ocultas ou omitidas, que poderão conduzir a valiosos insights e ajudar a resolver o problema de formas inesperadas.
O objetivo da fase de Ideação é gerar ideias inovadoras que solucionem um problema. Para isso, é fundamental que o que se pretende resolver já tenha sido definido na fase anterior e devidamente compreendido pela equipe.
Já que as atitudes, o pensamento e a colaboração das pessoas são influenciados pelo ambiente, é importante garantir um espaço inspirador para a geração de ideias, que facilite seu compartilhamento de modo livre, igualitário, sem julgamentos e, idealmente, longe das rotinas diárias dos participantes.
Nesta fase, deverão integrar a equipe representantes dos vários grupos de atores mapeados na fase de Empatia, garantindo a diversidade de visões e experiências a respeito do tema.
É feito aos participantes um convite à “pensar fora da caixa”! Para isso, pode-se recorrer a várias ferramentas, que deverão ser escolhidas de acordo com as características da equipe.
Para garantir o sucesso de uma sessão de geração de ideias, deverão ser observadas algumas regras, tais como:
• Mantenha o foco no tópico!
• Não bloqueie as ideias! Busque quantidade!
• Seja visual, desenhe suas ideias!
• Evite posturas críticas, ainda que de forma não-verbal! Não faça julgamentos!
• Encoraje ideias incomuns, não usuais, esquisitas!
No final dessa fase, o grupo deve coletar, categorizar, refinar e selecionar as melhores, as mais práticas ou as mais inovadoras dentre as ideias geradas.
Na fase de Prototipação são construídos protótipos para ajudar a pensar realisticamente sobre a maneira como as pessoas irão interagir com o conceito projetado. A construção de modelos ajuda na visualização de ideias como reais e tangíveis, além de auxiliar na iteração de soluções de forma rápida. Criar protótipos diferentes, que evidenciem aspectos variados do produto ou serviço, possibilita às pessoas um feedback honesto e evita a escolha prematura.
O protótipo é capaz de causar uma sensação em alguém antes mesmo da solução existir.
Protótipos devem ser construídos da maneira mais simples e rápida possível, testar rápido e barato.
O protótipo deve responder uma pergunta que poderá ser, por exemplo, sobre o conceito de ser desejável, útil, fácil de usar, viável ou possível. Deve-se ter em mente as seguintes questões:
• Para que estamos prototipando isso?
• O que queremos saber?
• O que queremos testar?
• O que queremos descobrir?
A fase de Teste é a última da abordagem de Design Thinking e, por essa razão, crucial para o sucesso de um projeto. Agora as ideias serão colocadas à prova para sua validação pelos usuários dos serviços/produtos e perante o mundo real.
O protótipo não só tangibiliza a ideia, mas também é o meio para se atingir o objetivo de testar as ideias, receber feedbacks, descobrir problemas e derivar abordagens alternativas para as soluções. Nesse sentido, o teste faz parte do processo de prototipação, que inclui rápidos ciclos de criação de soluções e de verificação se tais soluções cumprem com seu potencial. Na fase de teste, as soluções devem ser sempre aperfeiçoadas e refinadas até que todos os aspectos problemáticos tenham sido removidos delas ou aperfeiçoados ou até não haja mais valores a serem agregados dentro do escopo e do contexto do projeto.
Durante a fase de teste dos protótipos há que se retomar à de empatia, podendo, inclusive, aplicar algumas das ferramentas utilizadas nessa fase, tais como os mapas de empatia, as Jornadas dos usuários e outros, para comparar feedbacks de usuários. Isso mostra a natureza iterativa do Design Thinking. Pode-se adicionar também uma dinâmica de aperfeiçoar e retestar a solução numa série de iterações, podendo resultar, inclusive, na identificação de novas áreas para a inovação e aperfeiçoamento para ideias existentes.
Durante todas as fases do Design Thinking, há que se conceber a possibilidade de ter que dar um passo atrás ou, até mesmo, refazer todo o processo. Nesse sentido, cabe guardar o registro das ideias que, a princípio, não foram prototipadas, pois, em algum momento poderão ser retomadas na íntegra ou em parte. O mais importante é que a equipe esteja sempre aberta a aprender com os erros das iterações anteriores e seguir em frente rumo a uma solução satisfatória para o desafio em questão.
As dinâmicas são utilizadas para quebrar o gelo, integrar os participantes, elevar a energia do grupo e exemplificar conceitos.
Oficinas e Workshops podem começar com o check-in, seguido de uma dinâmica de integração. Depois do intervalo de almoço, uma dinâmica movimentada ajuda a energizar os participantes e engajá-los nas atividades da tarde. Ao longo do dia, as dinâmicas permitem a experimentação de conceitos e reflexão sobre os conteúdos trabalhados.
Os templates são materiais de apoio que guiam a aplicação das ferramentas, direcionando o seu entendimento e a visualização das informações produzidas.
Cada template é desenvolvido para uma ferramenta específica e recomenda-se que seja aplicado seguindo as instruções da ficha do toolkit referente a essa ferramenta.