Aposentados

Bem-vindo à página dos Aposentados do Tribunal de Contas da União (TCU).

Criamos este espaço para facilitar seu acesso às informações e serviços voltados especialmente para você, aposentado.

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Página dos Aposentados

Segurança da Informação para Aposentados

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https://youtu.be/CkXQLj8BNxc

Entendendo Golpes

Introdução

Você já recebeu uma ligação estranha ou uma mensagem suspeita?

Imagine a seguinte situação: o telefone toca. Do outro lado da linha, uma voz educada e convincente afirma que você tem direito a um reembolso ou benefício relacionado a processos do TCU — mas, para liberar o valor, é necessário pagar uma pequena taxa. Ou então, você recebe uma mensagem no WhatsApp dizendo que seu neto está em apuros e precisa de dinheiro com urgência.

Se alguma dessas situações já aconteceu com você ou com alguém que você conhece, este conteúdo é para você. Infelizmente, golpes contra aposentados estão cada vez mais comuns — e os golpistas estão ficando mais sofisticados e perigosos. Mas a boa notícia é que, com informação clara e atenção, é possível evitar cair nessas armadilhas.

Aqui, vamos mostrar quais são os principais golpes, como eles funcionam, e o que fazer caso você ou alguém próximo seja vítima. Tudo de forma simples, direta e pensada para a sua realidade.

Vamos juntos entender como se proteger?

Como os Golpes São Aplicados

Os golpistas estão por toda parte — telefone, WhatsApp, redes sociais, e até mesmo em sites que parecem oficiais. Eles sabem como se disfarçar e usam táticas para enganar, assustar e convencer você a entregar dinheiro ou informações pessoais.

Veja abaixo onde esses golpes costumam acontecer e quais são as armadilhas mais usadas:

Onde os golpes acontecem:

Telefonemas falsos: Alguém se passando por banco, INSS ou Receita Federal.

Mensagens de WhatsApp ou SMS: Com links falsos ou pedidos de dinheiro.

E-mails com aparência oficial: Usam logos e nomes de instituições conhecidas.

Redes sociais (Facebook, Instagram, etc.): Perfis falsos ou mensagens privadas.

Sites falsos: Cópias de sites oficiais que pedem seus dados pessoais.

Técnicas dos golpistas:

Pressão emocional

Eles dizem frases como:

“É urgente!” – “Você vai perder esse benefício!” – “É só hoje!”

Isso é para fazer você agir rápido, sem pensar com calma.

Imitação da aparência oficial

Eles copiam logos, cores, nomes de instituições e até o jeito de falar dos atendentes reais.

Muitas vezes, parece mesmo verdadeiro.

Roubo de códigos e senhas

Pedem que você informe códigos recebidos por SMS, números de documentos ou dados do cartão.

Nunca forneça essas informações por telefone ou mensagem.

Golpes mais comuns

Falsos servidores do TCU ou INSS: Golpistas prometem gratificações e pedem taxas. - https://www.canoas.rs.gov.br/noticias/estelionatarios-aplicam-golpe-de-falsa-prova-de-vida-do-inss/

Taxa para liberar pensão: Um dos golpes mais antigos e frequentes. - https://cbn.globo.com/brasil/noticia/2025/05/14/novo-golpe-do-inss-se-aproveita-de-valor-que-clientes-irao-receber-apos-fraude-entenda.ghtml

Golpe do Imposto de Renda: Promessa de restituição falsa ou cobrança indevida. - https://noticias.r7.com/economia/com-inicio-da-temporada-do-imposto-de-renda-receita-faz-alerta-para-golpe-por-correspondencia-12032025/

Phishing por e-mail ou SMS: Links falsos imitando bancos, Receita Federal, etc.

Falsa Central de Atendimento: Ligações que fingem ser do banco ou INSS. - https://blog.bb.com.br/golpe-da-falsa-central/

WhatsApp clonado ou perfil falso: Golpistas se passam por familiares ou instituições. - https://www.em.com.br/emfoco/2025/05/04/golpe-do-whatsapp-faz-153-mil-vitimas-no-brasil-saiba-como-se-prevenir/

Aplicativos falsos: Apps que imitam serviços públicos e roubam dados. - https://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake/noticias/2025/06/sites-criminosos-simulam-inscricoes-de-concursos-publicos

Caí em um golpe, o que devo fazer?

Primeiro de tudo: não se sinta envergonhado ou culpado. Os golpistas são especialistas em enganar pessoas — qualquer um pode cair. O mais importante é agir rápido para tentar reduzir os prejuízos e evitar que outras pessoas também sejam enganadas.

Veja o que você pode (e deve) fazer:

Interrompa o contato com o golpista imediatamente

Bloqueie o número no WhatsApp, no telefone ou em qualquer rede social.

Não envie mais nenhuma informação ou valor.

Avise o banco ou a instituição envolvida

Ligue para o banco, INSS, Receita Federal ou empresa verdadeira, e explique o que aconteceu.

Use os canais oficiais (números do verso do cartão ou sites confiáveis, como gov.br).

Faça um boletim de ocorrência (B.O.)

Você pode registrar o B.O. na delegacia mais próxima ou pela internet, no site da Polícia Civil.

Guarde comprovantes de pagamentos, prints das conversas e quaisquer outras provas.

Avise familiares ou pessoas próximas

Fale com filhos, netos ou pessoas de confiança. Eles podem ajudar a tomar decisões e evitar que o golpe se repita com outros da família.

Monitore suas contas e seus dados

Fique de olho nos extratos bancários e notificações.

Caso tenha informado senhas ou códigos, troque imediatamente.

Use a verificação em duas etapas — ou "cadeado duplo"

Imagine que sua conta do banco, do e-mail ou do aplicativo do governo é como a porta da sua casa. Só a senha seria como uma chave. Mas, hoje em dia, os ladrões virtuais são tão espertos que às vezes conseguem fazer cópias dessa chave.

Aí entra o MFA, ou verificação em duas etapas. Pense nele como um segundo cadeado. Mesmo que o golpista consiga a primeira chave (sua senha), ele não entra porque ainda vai faltar o segundo cadeado — que só você consegue abrir com um código enviado para o seu celular.

Funciona assim:

  1. Você digita sua senha normalmente.
  2. O sistema envia um código para o seu celular ou pede que você confirme em um aplicativo.
  3. Só com esse código a conta é aberta.

É como se sua casa tivesse uma chave e depois um alarme que só você sabe desligar.

Por que isso ajuda?

Mesmo que alguém roube sua senha, não vai conseguir entrar na sua conta.

É uma camada extra de proteção, como trancar o portão e a porta.

É simples de usar e os celulares mais novos já vêm preparados para isso.

Dica importante: ative a verificação em duas etapas na sua conta de e-mail pessoal — especialmente se esse e-mail for usado para acessar o gov.br ou outros aplicativos sensíveis, como bancos e redes sociais. Muitas vezes, é por esse e-mail que os golpistas tentam redefinir senhas e tomar o controle das suas contas.

Peça ajuda de um familiar ou de alguém de confiança para ativar essa proteção nas contas importantes, como e-mail, banco, redes sociais e o aplicativo gov.br.

Gov.br: sua porta de entrada digital — com segurança e controle

O portal gov.br é a chave para acessar serviços públicos importantes — aposentadoria, carteira de trabalho digital, consultas no INSS, impostos, vacinas e muito mais. Mas, como qualquer entrada para dados pessoais, ele precisa estar bem protegido.

Além de criar uma senha forte e ativar a verificação em duas etapas, é importante entender que o gov.br possui níveis de segurança da conta. Esses níveis determinam quais serviços você pode acessar — e quanto mais alto o nível, maior a proteção dos seus dados.

Nível Bronze

É o mais básico. Permite acessar alguns serviços simples, mas tem restrições de acesso aos serviços mais sensíveis.

Criado com CPF, nome completo e verificação simples.

Pouca proteção contra fraudes.

Recomendado apenas para quem ainda está conhecendo a plataforma.

Nível Prata

Oferece um bom equilíbrio entre segurança e praticidade.

Pode ser obtido usando dados de bancos conveniados ou via reconhecimento facial pelo app gov.br.

Acesso a uma maior variedade de serviços.

Nível Ouro

É o mais seguro e completo.

Requer validação mais rigorosa, como biometria facial cruzada com os dados da Justiça Eleitoral (TSE) ou certificação digital.

Garante acesso a todos os serviços disponíveis no portal, inclusive os mais sensíveis, como transações financeiras ou documentos confidenciais.

Como se proteger no gov.br

Sempre acesse digitando www.gov.br direto no navegador. Desconfie de links recebidos por mensagens ou redes sociais.

Nunca compartilhe sua senha ou códigos recebidos por SMS — nem com pessoas conhecidas.

Ative a verificação em duas etapas (MFA) no aplicativo gov.br.

Mantenha seus dados atualizados e, se possível, eleve sua conta para o nível Prata ou Ouro — quanto maior o nível, maior a segurança

Você já parou para pensar quantas vezes por dia compartilha seu nome, CPF, telefone ou endereço?

Na hora de preencher um cadastro, atender uma ligação ou até comentar algo nas redes sociais, muitos de nós entregamos informações que, nas mãos erradas, podem ser usadas por golpistas.

Fontes de Informação:

https://www.gov.br/governodigital/pt-br/privacidade-e-seguranca/centro-de-excelencia-em-privacidade-e-seguranca/videos-educativos

https://www.youtube.com/watch?v=17cYxWHwsYQ

Proteja Seus Dados: Entenda o que Você Compartilha

Você já parou para pensar quantas vezes por dia compartilha seu nome, CPF, telefone ou endereço?

Na hora de preencher um cadastro, atender uma ligação ou até comentar algo nas redes sociais, muitos de nós entregamos informações que, nas mãos erradas, podem ser usadas por golpistas.

O que é um dado pessoal?

Dado pessoal é qualquer informação que possa identificar você.

Exemplos:

Nome completo

CPF

RG

Endereço

Telefone

Data de nascimento

Número do cartão do banco

Placa do carro
Esses dados parecem simples, mas, juntos, podem ser usados para aplicar golpes, fazer compras indevidas ou até abrir contas no seu nome.

O que é um dado sensível?

Os dados sensíveis são ainda mais delicados. Eles revelam características pessoais profundas e, por isso, merecem atenção redobrada.

Exemplos:

Religião

Opiniões políticas

Informações sobre saúde

Origem racial ou étnica

Dados biométricos (como impressão digital ou reconhecimento facial)

Esses dados são protegidos por lei e não devem ser solicitados por qualquer pessoa ou empresa sem explicação clara e autorização sua.

Por que é perigoso expor seus dados?

Quando você compartilha seus dados com desconhecidos ou em sites falsos, está abrindo a porta para golpes e fraudes.

Golpistas usam essas informações para:

Clonar cartões e contas bancárias

Fazer empréstimos em seu nome

Enviar mensagens falsas mais personalizadas

Roubar sua identidade digital

O que diz a LGPD?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma lei brasileira que garante o seu direito à privacidade.

Ela diz que:

Seus dados não podem ser usados sem o seu consentimento

Você tem direito de saber como seus dados estão sendo usados

Qualquer empresa ou órgão público deve tratar seus dados com segurança e responsabilidade

A LGPD existe para proteger você — principalmente em situações como cadastros online, atendimentos por telefone, redes sociais e aplicativos.

Dicas para proteger seus dados no dia a dia:

Desconfie de ligações ou mensagens que pedem informações pessoais

Nunca envie fotos de documentos por WhatsApp ou redes sociais

Antes de preencher um cadastro, verifique se o site é confiável

Se alguém pedir seus dados, pergunte: “Por que você precisa disso?”

Use senhas fortes e, se possível, ative a verificação em duas etapas no seu celular e nas redes sociais

Hoje em dia, proteger seus dados é tão importante quanto proteger sua carteira ou sua identidade física. Ao cuidar das suas informações, você evita problemas sérios no futuro e ajuda a criar um ambiente digital mais seguro para todos.

Para mais informações, entre em contato com a Assip - Assessoria de Segurança da Informação e Proteção de Dados pelo e-mail assip@tcu.gov.br.