Prezado usuário, este portal não é compatível com o navegador Internet Explorer ou outros navegadores antigos.

Recomenda-se o uso de versões atualizadas dos navegadores Google Chrome, Microsoft Edge ou Mozilla Firefox.

Imprensa

Homenagem ao ministro emérito Carlos Átila Álvares da Silva

Indicado em 1985 para ministro da Corte de Contas, o ministro Carlos Átila faleceu na quinta-feira (11/7), aos 81 anos, em Brasília
Por Secom TCU
15/07/2019
Ministro.jpg

O Tribunal de Contas da União (TCU) lamenta o falecimento do ministro emérito do TCU Carlos Átila Álvares da Silva, ocorrido na noite de quinta-feira (11/7), aos 81 anos, em Brasília (DF). O ministro sentiu-se mal durante o almoço e chegou a ser encaminhado em estado grave para o Hospital de Base de Brasília, mas não resistiu, vindo a falecer.

Mineiro, de Nova Lima, Carlos Átila foi indicado para o cargo de ministro da Corte de Contas em 1985, pelo então presidente da República João Batista Figueiredo. Em seu discurso de posse, em 12 de março de 1985, valeu-se do contexto de reabertura democrática para ressaltar o caráter democrático inerente ao bom uso dos recursos públicos: “Se, como já foi dito, a democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo, nossa missão consiste em trabalhar para auxiliar os representantes do povo, em sua ação vigilante para que o dinheiro do povo seja administrado em exclusivo benefício do povo”.

No biênio em que presidiu a Corte de Contas (1992-1993), o ministro Carlos Átila empreendeu significativos avanços na qualificação do corpo técnico, sobretudo, em relação a procedimentos de seleção e capacitação de servidores. O Instituto Serzedello Corrêa (ISC) foi inspiração do ministro. Em 1992, durante a sua gestão na Presidência, foi publicada a Lei Orgânica do TCU, que previu a criação de um instituto responsável pela realização periódica de concursos públicos e cursos de formação; pela organização e administração de cursos de treinamento e de aperfeiçoamento para os servidores do TCU; entre outras atribuições.

Desde o princípio de sua atuação no TCU, demonstrou preocupações com a modernização do Tribunal, interessando-se especialmente pela área da tecnologia da informação, a qual enxergava como ferramenta estratégica para o crescimento e fortalecimento da Casa. Sua gestão foi marcada pela elaboração de um Plano de Direito em Informática, lançado em 1993. O instrumento fortaleceu a área de maneira inédita, permitindo a sua consolidação nos anos posteriores. 

O ministro Carlos Átila se aposentou do TCU em 17 de dezembro de 1998. Nos anos seguintes, trabalhou como advogado em Brasília e tornou-se produtor de cachaça.

Trajetória 

Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), concluiu o curso em 1961, mesmo ano em que terminou o curso de preparação para a carreira de diplomata pelo Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores (MRE). 

Como diplomata, incorporou-se à assessoria técnica da Presidência da República, tendo atuado na primeira reunião da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) e no comitê executivo e administrativo da assembleia geral da Aliança dos Produtores de Cacau (RJ). Foi, ainda, coordenador do seminário da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), que contou com a participação de peritos governamentais em política comercial.

Entre 1964-1965, foi assessor da Divisão de Política Comercial, da Divisão de Atos Internacionais e da Divisão de Produtos de Base. Em seguida, assumiu a chefia do setor econômico da embaixada do Brasil em Buenos Aires (Argentina), onde permaneceu até 1968. Em 1975, foi nomeado chefe da Divisão de Pessoal no MRE, responsabilizando-se pela coordenação do curso de prática diplomática e consular no respeitado Instituto Rio Branco. Dois anos depois, foi alçado ao posto de conselheiro do MRE e, no ano seguinte, tornou-se assessor adjunto da assessoria especial de relações públicas da Presidência da República.

Em 1981, foi nomeado secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, no governo do presidente João Batista Figueiredo, de quem se tornou porta-voz. Ao assumir a função, o ministro Carlos Átila acabou se tornando uma figura pública, em razão da presença constante nos meios de comunicação.

Discurso do ministro Carlos Átila durante a inauguração da nova sede do Instituto Serzedello Corrêa (ISC), em novembro de 2016:

Depoimento do ministro Carlos Átila ao projeto Memória Viva, coordenado pelo Centro Cultural do TCU:

 

Serviço:

Secom

Telefone: (61) 3316-5060

E-mail: imprensa@tcu.gov.br

 

Acompanhe o TCU pelo Twitter e pelo Facebook. Para reclamações sobre uso irregular de recursos públicos federais, entre em contato com a Ouvidoria do TCU, clique aqui ou ligue para 0800-6442300