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Hospitais públicos maiores, estaduais e da administração indireta tendem a ser mais eficientes
Hospitais maiores, geridos pela administração indireta e de âmbito estadual tendem a ser mais eficientes. Essa foi a conclusão de levantamento efetuado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no mapeamento de critérios para realização de auditorias futuras.
O trabalho avaliou a eficiência de unidades hospitalares a partir de dados objetivos de insumos, como número de leitos e quantitativo de pessoal alocado, e de resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações. Cada unidade hospitalar seria mais eficiente de acordo com o confronto entre os serviços prestados e os insumos necessários para tanto.
Além dos insumos e resultados, a auditoria comparou as unidades hospitalares de acordo com a região do País, o vínculo com a administração pública (direto ou indireto) e a esfera federativa (municipal, estadual ou federal).
O aumento de eficiência ocorreu quando se aumentou o porte da unidade hospitalar, quando ela era gerida pela administração indireta e estava localizada na esfera estadual.
O Tribunal desenvolveu, assim, uma minuta de referencial básico de auditoria de eficiência das unidades hospitalares para fundamentar a escolha dos critérios para a realização de futuras auditorias de avaliação de desempenho dos hospitais.
Para o relator do processo, ministro Benjamin Zymler, “trata-se de iniciativa promissora que deverá trazer resultados relevantes para o processo de gestão da saúde pública com a identificação de gargalos produtivos e de boas práticas que possam ser replicadas por toda a rede hospitalar”.
Serviço:
Leia a íntegra da decisão: Acórdão 1108/2020 – TCU – Plenário
Processo: TC 015.993/2019-1
Sessão: 06/5/2020
Secom: SG/pn
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