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Paulo Guedes ressalta importância da interação do governo com o TCU

Em reunião, na última terça-feira (27), o economista apresentou os futuros presidentes do BB e da CEF e falou sobre o Ministério da Economia, que vai unificar três pastas e terá seis secretarias

Por Secom

Resumo

Em reunião, na última terça-feira (27), o economista apresentou os futuros presidentes do BB e da CEF e falou sobre o Ministério da Economia, que vai unificar três pastas e terá seis secretarias

Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) estiveram na terça-feira (27/11) com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Durante a reunião, na sede da Corte de Contas, Guedes falou das prioridades do próximo governo e sobre as seis secretarias especiais que comporão a pasta que estará sob a sua responsabilidade. Ressaltou, ainda, que o próximo governo quer sempre ouvir o Tribunal e destacou a importância das portas abertas, da interação.

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Entre os temas discutidos estiveram privatizações, abertura e modernização da economia, desburocratização, reformas tributária e previdenciária, corte de gastos, desindexação de salários e aposentadorias, fim da reeleição, valorização da classe política e pacto federativo, com a descentralização e a redução da dependência dos Estados.

Para ele, no entanto, o aspecto mais sério e mais urgente a ser enfrentando é o previdenciário, “um avião que está caindo”. Disse, ainda, que “a reeleição faz mal ao País” e é necessário que seja abolida.  E deu ênfase ao corte de gastos. “Nosso esforço será muito no sentido de cortar gastos”, declarou, pois, “do tamanho que está hoje, não cabe no orçamento”.

Mais uma vez, Guedes reforçou a redução no número de ministérios. No entanto, ele focou no Ministério da Economia, que vai unificar Fazenda, Planejamento e Indústria e terá as secretarias: de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais; de Previdência e Receita Federal; da Fazenda; de Planejamento; de Desestatização e Desmobilização; e de Competitividade e Produtividade.

Interação

Em seguida, os ministros apresentaram seus pontos de vista, problemas hoje existentes e caminhos que podem ser seguidos para que sejam sanados. Foram citados os imóveis e bens da União, que precisam ser mapeados e cadastrados, pois são grande fonte de desperdício; assim como a falta de gestão ou a gestão ineficiente, que culminam em obras paralisadas, a exemplo das creches inacabadas do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e das Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

A desburocratização foi citada como ação fundamental para o País voltar a crescer e para reduzir o desperdício. Paulo Guedes garantiu que essa é uma “das prioridades, é fundamental”. O fim dos honorários de sucumbência também foi discutido, assim como a segurança energética e a geração de energia. Quanto ao Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), a ressalva foi por sua manutenção e fortalecimento.

A parceria, a interação, o diálogo entre o TCU e o governo foi ponto de consenso. A Corte de Contas é fonte inesgotável de dados e de diagnósticos e tanto Paulo Guedes quanto os ministros da Casa enfatizaram que pode haver repasse de estudos, para o conhecimento do governo, assim como troca de informações e dados, resguardando sempre a função primeira do Tribunal, que é fiscalizar, cuidar do erário.

Participaram o presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, o vice-presidente, ministro José Mucio Monteiro, a ministra Ana Arraes e os ministros Bruno Dantas, Walton Alencar Rodrigues, Benjamin Zymler, Aroldo Cedraz, Vital do Rêgo e Augusto Nardes; os ministros-substitutos Augusto Sherman, Weder de Oliveira e Marcos Bemquerer, dirigentes e secretários da Casa.

Dentre outras autoridades, esteve presente o engenheiro Waldery Rodrigues Júnior, que integra a equipe de transição e é cotado para assumir a Secretaria da Fazenda. Também foram apresentados os futuros presidentes do Banco do Brasil, Rubens Novaes, e da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães

Da Redação/Secom

 

 

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