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Rede Equidade lança ferramenta para diagnóstico de diversidade e inclusão
A Rede Equidade lançou o Modelo de Inclusão da Diversidade, denominado "Modelo IDE". Trata-se de instrumento de autoavaliação que entrega às organizações públicas um diagnóstico relativo à promoção de práticas inclusivas, com foco nas perspectivas de gênero e raça.
A ferramenta foi apresentada durante evento virtual, realizado no dia 30 de agosto, com a presença de autoridades da Rede e da secretária de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Amazonas, Jussara Pedrosa.
Na ocasião, a diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka, ressaltou que o Modelo IDE vem ajudar as instituições a avaliarem o grau de maturidade relacionado à equidade. Segundo Trombka, “esse instrumento foi construído a muitas mãos e envolveu muita discussão, mas com objetividade, pois estamos atentos que, tão importante quanto nos relacionar e aprender uns com os outros em uma Rede, é realizar.”
Ofertado gratuitamente, o Modelo IDE tem como objetivo amplificar a prática de ações internas alinhadas à equidade nos diversos órgãos que compõem o setor público. Ele faz parte do plano de ação da Rede Equidade e é a primeira ferramenta desse tipo construída especialmente para as organizações do governo.
A metodologia para desenvolvimento do Modelo IDE incluiu pesquisa teórica e técnica, e apreciação por especialistas. A avaliação proposta tem três dimensões: governança e estratégia, gestão inclusiva e social. A representante do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) na Rede Equidade e uma das responsáveis pelo desenvolvimento do Modelo IDE, Andreia Siqueira, ressaltou que as organizações devem utilizar o modelo com as devidas adaptações para sua realidade.
“O Modelo IDE prezou por ser simples, exequível e abrangente. Ele traz os requisitos mínimos para a avaliação, assim cada órgão pode e deve incluir o que for mais relevante para sua instituição. Essa é nossa versão inicial da ferramenta e é preciso utilizá-la para fazermos as calibragens necessárias.”
De acordo com a coordenadora do Comitê Técnico de Equidade, Diversidade e Inclusão do TCU e representante do órgão na Rede Equidade, Marcela Timóteo, trata-se de modelo gratuito, robusto e bem fundamentado, que serve tanto como instrumento de autoavaliação como conjunto de diretrizes para a promoção da inclusão da diversidade nas organizações públicas. "O modelo IDE é uma ferramenta simples e acessível que pode auxiliar na construção de um caminho concreto para aqueles órgãos que querem investir em diversidade e inclusão ou que já começaram sua trajetória e querem aprimorar e dar coesão e coerência às suas iniciativas”, afirmou.
Ela frisou ainda que “a aplicação do modelo no TCU, em consonância com a Política de Gênero e não discriminação da Organização Latino-Americana e do Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Olacefs), ajudará a fazer os alinhamentos necessários e priorizar as ações relativas à promoção da equidade para o próximo ano.”
Conheça o Manual e a Planilha para aplicação do modelo aqui.
Sobre a Rede
A Rede Equidade foi instituída em 2022 por meio de acordo de cooperação técnica, com o objetivo de promover ações conjuntas voltadas ao tema da inclusão da diversidade e de equidade, com foco em gênero e raça.
Atualmente, além do Senado Federal, compõem a Rede: Câmara dos Deputados, Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério Público do Trabalho (MPT), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ministério de Minas e Energia (MME), Serviço Geológico do Brasil-CPRM, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 13ª Região, Conselho da Justiça Federal e Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).