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Imprensa

TCU, Banco Central e Senado discutem caminhos para mais igualdade entre homens e mulheres

Em evento realizado na manhã desta sexta-feira (31/3), os participantes abordaram como mulheres e homens, juntos, podem se mobilizar contra as desigualdades de gênero na administração pública.
Por Secom TCU
31/03/2023

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IMG_0729.JPGO Tribunal de Contas da União (TCU) promoveu, nesta sexta-feira (31/3), o encontro Mulheres e Homens construindo um setor público com mais equidade. O evento aconteceu em parceria com o Senado Federal e o Banco Central do Brasil (Bacen) e contou com patrocínio do Sindilegis. A apresentação teve como objetivo discutir como mulheres e homens, juntos, podem se mobilizar contra as desigualdades de gênero na administração pública.

Durante o encontro, estiveram presentes o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, a procuradora-geral do Ministério Público junto ao TCU, Cristina Machado, o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, a diretora de Administração do Bacen, Carolina Barros e a diretora de Comunicação Social do Sindilegis, Elisa Bruno. A mediação do debate foi realizada pela diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka.

Na abertura do evento, o presidente do TCU ressaltou a importância da criação de políticas para promoção da equidade que possam promover mudanças culturais na administração pública. “Temos trabalhado de maneira assertiva para dar nossa contribuição no processo de redução das desigualdades de gênero no setor público, seja por meio de ações de controle externo, seja nas ações de gestão interna do Tribunal. Quando falamos em igualdade de gênero, muitos pensam que se trata de um assunto de interesse exclusivo das mulheres. Mas, como em todas as questões relativas à promoção da equidade, a atuação dos aliados de outros grupos sociais é fundamental”, ressaltou Bruno Dantas.

IMG_0907.JPGEm seguida, a procuradora-geral do Ministério Público junto ao TCU, Cristina Machado, ressaltou como a desigualdade entre os gêneros resulta em diversas formas de violência, opressão e desvantagens contra as mulheres. “Para romper essas barreiras e alcançar a equidade entre homens e mulheres, a educação é uma arma importante. Um firme propósito de conscientização é necessário e deve ser direcionado tanto aos homens quanto às mulheres. Isso pode realmente fazer a diferença, ajudando a empoderar meninas e mulheres pelo mundo. 

 

“Que as instituições públicas possam cooperar para a construção de um Brasil mais justo e menos desigual, e que a presença da mulher nos vários segmentos da sociedade torne-se cada vez mais significativa” – procuradora-geral do MPTCU Cristina Machado

 

A diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka, parabenizou o trabalho realizado pelo TCU e pelo Banco Central do Brasil em prol da equidade. Em sua fala, a diretora se mostrou otimista com as estratégias adotadas pelas instituições. "Minhas palavras hoje são palavras de esperança. Esperança de ver que temos hoje reunidas três instituições verdadeiramente compromissadas com a equidade. É importante ressaltar que não trabalhamos nesse sentido porque queremos deixar registradas marcas pessoais ou por se tratar de um bonito “slogan”. Nosso trabalho é realizado porque temos a certeza de que órgãos públicos brasileiros devem ter em seus cargos de comando as diversas visões da população brasileira", comemorou.

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A diretora de Administração do Banco Central do Brasil, Carolina Barros, falou sobre o avanço na instituição em relação ao tema e sobre a importância da criação de ambientes diversos na sociedade. "Me honra ver três instituições refletindo sobre como avançamos e quanto nos falta avançar na construção de um setor público mais equânime. Nos últimos anos, o Banco Central vinha abordando, de forma pontual e tímida, a questão da diversidade e chegou o momento de mergulhar mais fundo no tema. Quanto mais refletimos sobre isso, melhor compreendemos as pessoas, melhor nos comunicamos com elas e melhor será nossa capacidade de inseri-las nos debates e nas decisões institucionais. Grupos diversos tendem a tomar melhores decisões no mundo volátil e complexo que vivemos”, ressaltou.

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Livro "Como não ser um babaca"

Na oportunidade, a diretora de Comunicação Social do Sindilegis, Elisa Bruno, apresentou a 2ª edição do livro “Como não ser um babaca - Guia prático para homens que cansaram de ser machistas no trabalho e na vida”. O guia é uma iniciativa do Sindicato e traz dicas práticas para que homens abandonem atitudes machistas e tratem as IMG_1119.JPGmulheres com equidade e respeito.

Ano após ano, as mulheres continuam vítimas de comentários machistas. Há anos que o Sindilegis tem protagonizado campanhas em que tentamos despertar nos servidores um olhar mais atento para as boas práticas de equidade e de respeito. Neste ano, lançamos a 2ª edição do livro "Como não ser um babaca", produzido por várias mãos femininas. O livro é irreverente e fala de dicas fáceis para serem usadas. Trata-se de uma coletânea de frases machistas e pode ser utilizado por qualquer empresa de forma gratuita”, explica.

A publicação está disponível para download gratuito e conta com um sistema em que é possível enviar uma cópia do livro inteiramente grátis por e-mail, para qualquer pessoa e sem se identificar.  Clique aqui para acessar a plataforma de envio e download

Palestra

A palestra principal foi ministrada pela coordenadora de diversidade e inclusão no Instituto Moreira Salles e consultora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Viviana Santiago, e pelo fundador do portal Papo de Homem, Guilherme Valadares. Os convidados falaram sobre suas trajetórias de vida e sobre seus trabalhos realizados em prol da igualdade de gênero. Confira a palestra na íntegra:

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Mulheres e homens construindo um setor público com mais equidade

Campanha “Juntos por Elas”

Outro ponto chave relembrado durante o evento foi a campanha “Juntos por elas”, em atenção ao cenário de pobreza menstrual, em que meninas e mulheres não têm acesso a itens básicos de higiene pessoal no seu período menstrual. A campanha é promovida pelos Comitês de Equidade, Diversidade e Inclusão e o de Solidariedade e tem coletado recursos para compra de itens de higiene pessoal e saúde

Todo o montante arrecadado pelo Tribunal será doado para a Associação da Mulher de Sobradinho II (AMSII), uma organização não governamental, localizada no Distrito Federal. A ONG funciona com o objetivo de resgatar mulheres e jovens em situação de risco social e promover a reestruturação familiar.  

O valor a ser doado é pessoal e você mesmo pode definir. Portanto, fique à vontade para doar o quanto puder e quantas vezes quiser. A chave Pix para doação é: 08471090000100 (CNPJ). A conta bancária é da Caixa Econômica Federal, do Comitê de Solidariedade do TCU. Agência: 2490 (TCU) - Tipo de conta: 003 - Conta: 107-0.

Mulheres e Homens construindo um setor público com mais equidade 31/03/2023

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