Entre os dias 23 e 24 de julho, o Tribunal de Contas da União (TCU) coordenou a reunião do Grupo de Especialistas do Comitê Supervisor de Assuntos Emergentes (SCEI) da Organização Internacional de Instituições Superiores de Controle (INTOSAI). O encontro foi realizado em Viena, na Áustria. O objetivo foi elaborar a minuta do Relatório de Tendências Globais, a ser adotado pelo Conselho Diretivo da INTOSAI em outubro de 2024. Os servidores Carlos Alberto Sampaio de Freitas, da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (Seplan), Luciano dos Santos Danni, da Secretaria de Relações Internacionais (Serint), e Flávia Lacerda Franco Melo Oliveira, do Instituto Serzedello Corrêa, representaram o TCU na reunião.

O Grupo de Especialistas é composto por representantes das instituições superiores de controle (ISC) do Brasil, Egito, Reino Unido e Estados Unidos, do Tribunal de Contas Europeu, da Iniciativa de Desenvolvimento da INTOSAI (IDI) e da Secretaria-Geral da organização. Na reunião, os participantes debateram questões emergentes e seus possíveis efeitos no ambiente político, econômico, social e tecnológico. O SCEI busca mapear tendências e fornecer uma visão estratégica que permita às instituições de controle se antecipar às mudanças.

“Experiência é o tipo mais difícil de professor porque dá o teste primeiro e o aprendizado depois. Previsão estratégica é justamente sobre aprender a reagir a diferentes possibilidades para o futuro. O objetivo dos debates sobre o tema não é prever o futuro com precisão, mas visualizar cenários possíveis e planejar ações proativas por meio de exercícios de pensamento estratégico”, explica Danni.

O Relatório Global de Tendências, que está em desenvolvimento, baseia-se na coleta de dados e contribuições de todos os comitês, subcomitês e organizações regionais da INTOSAI, além de colaborações de parceiros externos. O documento vai apoiar o planejamento estratégico da INTOSAI, oferecendo análise detalhada sobre novas abordagens de previsão. Também vai sugerir maneiras de apoiar efetivamente as ISC, especialmente aquelas com recursos limitados, na implementação de iniciativas de previsão de forma independente.