ISC, Escola Superior do TCU, é o primeiro prédio a receber Selo de Engenharia Acessível

Representantes do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua) entregaram na tarde desta terça-feira (26) ao presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, uma réplica do Selo de Engenharia Acessível, lançado no último dia 20 durante o seminário internacional “Acessibilidade e Inclusão: Expressão da Cidadania”.

O Instituto Serzedello Corrêa (ISC), onde funciona a Escola Superior do TCU e palco do Seminário Internacional de Acessibilidade (lei a cobertura aqui), foi o primeiro prédio a receber a certificação. Para a chancela foram considerados conceitos que variaram da arquitetura até o uso de tecnologias via internet e outras redes de transmissão. De acordo engenheiros do Confea, o prédio do ISC atende a 90% dos requisitos de mobilidade e inclusão de pessoas com deficiência.

Para o presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, o reconhecimento é um passo importante em prol da inclusão social e da acessibilidade das pessoas com deficiência. “A inclusão é um compromisso que deve ser despertado, renovado e fomentado de forma contínua em todas as instituições públicas e nos mais variados segmentos da sociedade”, destacou.

Na oportunidade, autor do projeto, e gerente regional do Centro-Oeste no Confea, Jary Castro, explicou que o selo é fruto de parceria entre a instituição e outros órgãos fiscalizadores, entre eles, o próprio TCU. “Embora o Brasil tenha uma legislação robusta, ainda se tem muito a cumprir. Esse é um passo rumo a um futuro mais justo”, avaliou. Ele destacou que o selo será um referencial para a fiscalização dos prédios no Brasil. 

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