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Imprensa

Reunião na ONU marca o início da coleta de dados para diagnóstico global das ações governamentais de combate às mudanças climáticas

No encerramento do “ClimateScanner Global Call”, na terça-feira (26/3), quase 70 instituições superiores de controle declararam apoio à ferramenta cujo desenvolvimento foi coordenado pelo TCU
Por Secom TCU
27/03/2024

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Terminou nesta terça-feira (26/3) o ClimateScanner Global Call: engajando as instituições superiores de controle na avaliação da ação climática nacional. A reunião técnica foi realizada na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, em parceria do Tribunal de Contas da União (TCU) com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Undesa).

O objetivo do ClimateScanner Global Call  é ampliar o diálogo entre as instituições superiores de controle (ISC) e outros atores que enfrentam desafios e oportunidades ligados às mudanças do clima. Marca, ainda, o início da etapa de coleta de dados para o diagnóstico global via ClimateScanner, que mostrará como diferentes governos enfrentam as mudanças climáticas. Na ocasião, as 66 ISC assinaram o documento de apoio ao ClimateScanner. A expectativa é que até a COP29, que ocorre em novembro deste ano no Azerbaijão, 100 ISC estejam usando a ferramenta.

Em seu discurso de encerramento, o ministro do TCU Augusto Nardes agradeceu a presença das instituições de controle e das demais organizações globais no encontro. Ele relembrou o que foi feito no passado para enfrentar as mudanças climáticas, analisou o hoje e mirou o futuro. “Mas o futuro ainda não está construído. É necessário envolver o maior número possível de ISC para utilizar o ClimateScanner, treinar auditores para aplicar a ferramenta e, posteriormente, cada ISC deve efetivamente realizar a avaliação em seu país”, observou.

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O ministro citou o relatório de 2013 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que apontou a veracidade da mudança climática no planeta e que as atividades humanas são a causa principal. “De onde virão todos os alimentos para abastecer esta população de quase 10 bilhões de pessoas em 2050? Podemos facilmente perceber que a emergência climática não é questão acadêmica, é uma questão real, como o PNUMA disse há 11 anos, e que tem impacto na vida quotidiana dos cidadãos do mundo. Precisamos de uma mudança cultural para enfrentar este imenso desafio”, afirmou Nardes.

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Ainda segundo o ministro, o mundo precisa se unir para enfrentar a questão. “Os desafios que temos pela frente exigem unidade, esforço e atenção de cada um dos países. Metaforicamente, falamos de uma nova Pangeia, um mundo único, como se os continentes estivessem conectados por um cabo de aço, criando um continente solo, unido por laços de cooperação e solidariedade”, disse.

Por fim, o ministro fez um apelo aos representantes das instituições.

“Faço um chamado a todas as ISC para que se juntem a este movimento global. Que cada um puxe o seu cabo de aço para unir a nova Pangeia. Assim, de forma colaborativa, poderemos dar a nossa contribuição para melhorar as ações governamentais de enfrentamento às mudanças climáticas, na direção do desenvolvimento sustentável”, finalizou.

O ClimateScanner possibilitará extrair panorama, via web, de quais ações governamentais estão sendo realizadas por diferentes países para combater as mudanças climáticas. Os dados começam a ser coletados pelas instituições superiores de controle a partir de agora e os resultados serão apresentados em novembro, na COP29, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

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