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Imprensa

TCU adota modelo personalizado de assistente de redação baseado em inteligência artificial

ChatTCU passará a ser utilizado pelas equipes do Tribunal a partir desta terça-feira (20/6). Ferramenta pode apoiar produção de textos, adaptações de linguagem, traduções e análises relacionadas a ações de controle externo
Por Secom TCU
20/06/2023

Categorias

  • Ciência e Tecnologia

A partir desta terça-feira (20/6), o Tribunal de Contas da União (TCU) passa a adotar internamente um modelo personalizado de inteligência artificial (IA) baseada em processamento de linguagem natural. O novo assistente virtual é baseado na ferramenta ChatGPT, desenvolvida pelo laboratório estadunidense OpenAI.

O chatbot, batizado de ChatTCU, poderá ser utilizado pelas equipes do Tribunal como apoio para otimizar tempo em produção de textos, adaptações para linguagem simples, traduções e análises relacionadas a ações de controle externo.

O ChatTCU oferece maior segurança, pois é executado na nuvem da Microsoft e não em ambiente público. As conversas também são protegidas por contrato, garantindo a confidencialidade das informações fornecidas pelos usuários. “Ao se utilizar uma ferramenta pública, existe o tráfego de dados sigilosos ou confidenciais sem a devida segurança. Mitigamos esse ponto ao compartilhar conteúdo exclusivamente com o ChatTCU, nossa IA interna”, afirma o secretário de Tecnologia da Informação e Evolução Digital do TCU, Rainério Rodrigues.

 

Modelo do TCU foi desenvolvido a partir da criação de Grupo de Trabalho e intensos debates

Em fevereiro deste ano, o Tribunal criou um Grupo de Trabalho (GT) para discutir e avaliar os riscos e as oportunidades do uso dessas ferramentas na Casa. Formado por representantes de diversas áreas do TCU, o time multidisciplinar vem realizando reuniões periódicas, inclusive com a Microsoft, e promovendo workshops e debates com servidores, colaboradores, estagiários do Tribunal e outras instituições que também utilizam assistentes de redação por IA.

“O grupo foi criado para fomentar o uso seguro e adequado das ferramentas de inteligência artificial no TCU, por meio da exploração de todos os benefícios possibilitados por tais soluções, da forma mais responsável possível, já que sua utilização é uma realidade. Discutimos e estudamos a tecnologia GPT com a nossa equipe de TI e chegamos ao modelo que estamos implementando no Tribunal”, garante Rodrigues. 

O secretário explica que, mesmo que os textos produzidos pelo assistente de redação sejam coerentes, fluidos e forneçam informações relevantes de acordo com o contexto apresentado, é fundamental, por parte do usuário, análise crítica minuciosa. “É impossível excluir totalmente o fator humano desse processo de trabalho. A compreensão contextual, a empatia e a criatividade são elementos intrinsecamente humanos que desempenham papel fundamental na produção de conteúdo de qualidade, oferecendo insights e nuances que não podem ser totalmente replicados por máquinas”, ressalta.

 

O que esperar do futuro?

O ChatTCU nasce como ferramenta em constante evolução, que receberá atualizações à medida que novas funcionalidades venham a ser desenvolvidas. Essas novas versões permitirão, por exemplo, a expansão para buscas na internet para obtenção de conteúdo atualizado e a capacidade de responder a perguntas e resumir informações de documentos em PDF de forma rápida e eficiente.

Além dessas inovações, no futuro, o ChatTCU terá a capacidade de fornecer informações precisas e relevantes sobre processos específicos do Tribunal, por meio do acesso à base de dados do TCU na íntegra. Ao alcançar este patamar, o ChatTCU terá função mais proativa no auxílio aos profissionais da Casa em suas tarefas.

 

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