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TCU recebe presidente eleito Jair Bolsonaro
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, acompanhado dos ministros da Casa e dos membros do Ministério Público junto ao Tribunal (MP-TCU), recebeu ontem, dia 20, visita de cortesia do presidente eleito Jair Bolsonaro. Também estiveram presentes os próximos ministros da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e os secretários-gerais do Tribunal.
Durante o encontro, Bolsonaro recebeu publicações do TCU e ouviu dos ministros sobre os recentes trabalhos de destaque, prioritários para o TCU, que podem auxiliar o próximo governo federal, como os que tratam da segurança energética, da modernização da gestão pública, da chamada “regra de ouro”, e também das questões ambientais, entre outros. Os ministros também apresentaram as linhas de gestão adotadas nos últimos anos pelo Tribunal de Contas da União: a melhoria da governança na administração pública, sua evolução de analógica para tecnológica, bem como sua desburocratização e transparência – em paralelo ao combate à corrupção no país –, foram alguns dos temas abordados.
O vice-presidente, ministro José Mucio, apresentou os servidores do TCU ao presidente eleito como “o melhor nível técnico do serviço público”, e relembrou o empenho do Tribunal em melhorar a relação, antes problemática, com outras instituições, como foi o caso da evolução nas tratativas com o BNDES e a Petrobras. “Por isso, estimulamos os governos a nos procurarem”, arrematou Mucio.
O ministro Bruno Dantas – que relatará o processo de apreciação das contas do primeiro ano de governo de Bolsonaro, em 2020 –, recomendou ao próximo presidente um olhar atento sobre as falhas na gestão federal nos últimos anos, apontadas pelo TCU nos relatórios mais recentes. Bruno Dantas lembrou que “a má gestão trouxe prejuízos de grande magnitude à nação”. Ele recomendou que Bolsonaro adote os últimos relatórios de análise das contas de governo emitidos pelo TCU como um norte confiável; não apenas para combater os problemas já detectados, como também para poder emitir prognósticos eficientes, e assim, melhor governar.
A procuradora-geral Cristina Machado explicou a estrutura e o funcionamento do MP-TCU, que, com um olhar atento e especializado, acompanha os trabalhos e está presente a todas as sessões do Tribunal.
Bolsonaro, ao falar sobre os desafios que seu governo enfrentará, pediu ajuda: “Se eu estiver errado em alguma conduta, me orientem”. E, em entrevista coletiva à imprensa, ao final da visita, declarou: “o TCU é o órgão que julga as contas do presidente, que fiscaliza. Mas é muito importante o fato de eles terem a capacidade e, também, a boa vontade de se antecipar aos problemas. Então, creio que para qualquer coisa mais complicada – seja uma licitação ou o que for –, nossa equipe poderá mandar os técnicos aqui ao Tribunal, e eles estarão abertos para que, entre outros, o processo licitatório seja bem conduzido”, informou.