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Detecção de Outliers na produção do SIH/SUS sob a perspectiva dos atendimentos à população dos municípios brasileiros

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Trabalhos acadêmicos

Autor:
Bezerra, Sarah
Data:
27/03/20
Áreas temáticas:
Saúde Serviços Essenciais ao Estado Tecnologia da Informação Social
Palavras-chave:
Ciência de dados SUS Mineração de dados Análise de dados Coleta de dados
Clientela:
TCU
Unidades técnicas:
ISC

A Lei Nº 8.080/1990 estabelece os princípios que regem o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), dentre eles estão a universalidade, que define que o Estado deve garantir a todos os cidadãos o acesso aos serviços de saúde oferecidos pelo SUS, independente de quaisquer características sociais ou pessoais, e a descentralização, que ocorre, especialmente, pela transferência de responsabilidades e recursos para a esfera municipal, trazendo a gestão para um nível local e tornando-a, dessa forma, mais efetiva para a população. O objetivo deste trabalho é responder, por meio de técnicas de mineração de dados aplicadas no Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS), se de fato esses princípios estão sendo respeitados, ou seja, se a população de todos os municípios brasileiros está realmente tendo acesso aos serviços oferecido pelo SUS, independente de características sociais ou pessoais. O trabalho foi baseado na metodologia Cross-Industry Standard Process for Data Mining (CRISP-DM). Os dados do SIH/SUS foram internalizados para o ambiente do TCU, foram aplicadas técnicas estatísticas de análise exploratória e de detecção de anomalias a fim de identificar localidades com discrepâncias quanto à utilização de um dado serviço em relação às demais localidades do país, e foi desenvolvido um painel para facilitar a visualização dessas análises. Como resultado, observou-se que várias localidades foram consideradas anômalas por possuírem taxa de utilização de determinados serviços do SUS muito acima ou muito abaixo da taxa média de utilização do país. Verificou-se também que uma parcela da população com algumas características sociais ou pessoais utilizaram pouco os serviços do SUS quando comparado com o restante da população, e que algumas informações importantes para o trabalho não possuía uma qualidade adequada dos dados.