Notícias da Voz do Brasil

Falhas no controle de óbitos geram pagamentos indevidos de benefícios

O INSS é responsável pelo pagamento de diversos benefícios, como as aposentadorias e pensões. E quando o beneficiário morre, parece óbvio que pagamento seja cancelado. Mas uma auditoria do Tribunal de Contas da União descobriu que em mais de um milhão de casos, os pagamentos podem ter continuado, mesmo depois que a pessoa morreu. Há casos, em que o benefício só foi cancelado mais de 20 anos depois do falecimento. E enquanto isso, alguém recebeu o dinheiro. Uma das causas do problema é que os cartórios podem estar descumprindo a obrigação de informar o INSS mensalmente sobre as mortes registradas. Ou então, enviam dados incorretos, ou com atraso. Os problemas podem estar causando em um prejuízo de mais de 2 bilhões de reais para a sociedade. Todo mês, pelo menos 15 milhões de reais são pagos a pessoas que podem nem estar mais vivas. Por isso, o TCU estabeleceu um prazo de 180 dias para que o INSS apure a regularidade desses pagamentos. TCU: Fiscalização a serviço da sociedade.