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Imprensa

TCU sedia debate sobre a violência contra mulheres e meninas

O Diálogo Nacional W20, edição Centro-Oeste, aconteceu no Instituto Serzedello Corrêa e reuniu acadêmicos, agentes públicos e membros da sociedade civil
Por Secom TCU
26/04/2024

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  • Direitos da Cidadania

O Tribunal de Contas da União (TCU) sediou, na última segunda-feira (22/4), o Diálogo Nacional W20 – Edição Centro-Oeste. O encontro aconteceu no Instituto Serzedello Corrêa (ISC), a Escola Superior do TCU, e reuniu acadêmicos, agentes públicos e a sociedade civil para debater a violência contra mulheres e meninas.

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A ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, participou da abertura da reunião e afirmou que, sem incluir no debate do desenvolvimento econômico as mulheres, as pessoas negras e as populações vulneráveis, não se discute empoderamento.

“Precisamos discutir através de três eixos: a igualdade de gênero, a justiça climática e o enfrentamento da violência. Das 33 milhões de pessoas que passam fome no Brasil, mais de 80% são mulheres, pessoas negras e mães solo. São elas também as principais vítimas dos desastres climáticos. E precisamos nos questionar onde está a falha no combate à violência contra essa parcela da população. Precisamos avançar contra o ódio e a misoginia”, afirmou.

Para a auditora Marcela Timóteo, coordenadora do Comitê Técnico de Equidade, Diversidade e Inclusão do TCU, a edição do diálogo na sede do Tribunal é uma realização que reforça a vertente das parcerias institucionais.

“Agradeço ao presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, por abrir as portas da nossa instituição para que tratemos dessa temática. Nos últimos anos, estamos vendo um movimento crescente das redes e coletivos das servidoras e servidores. Nós descobrimos a força que temos juntas”, destacou.

Ana Fontes, presidente do W20 no Brasil, lembrou que, no mundo inteiro, são as mulheres que tem mais dificuldades, menos acessos e são as mais atingidas. “Vivemos em um país que é majoritariamente de mulheres e negros, mas que não tem oportunidades exatamente para essas parcelas da população. Por isso, precisamos pautar o combate à desigualdade sob esse olhar de gênero e de raça também”.

Ao longo do dia, foram debatidas as políticas públicas para o enfrentamento à violência contra as mulheres e meninas; a importância da interseccionalidade de raça; além dos dados e pesquisas para o enfrentamento da violência de gênero. As participantes também realizaram a dinâmica da escuta ativa e puderam trocar experiências sobre o assunto.

Os dados da violência

O Diálogo W20 trouxe dados para exemplificar a violência em números. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), ao longo da vida, uma em cada três mulheres – cerca de 736 milhões de pessoas – é submetida à violência física ou sexual por parte de seu parceiro.

As meninas e mulheres também representam 53% das vítimas de mortes em espaços domésticos e 66% das vítimas por morte causadas por parceiros íntimos.

Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres são as mais afetadas pela violência no ambiente laboral. São casos de assédio sexual, violência física e psicológica. No ambiente virtual, também são elas as mais atingidas. A violência on-line atinge 80% das mulheres – e esse número aumenta para mais de 90% quando se trata da América Latina.

Os impactos das mais diversas formas de violência contra as mulheres e meninas resulta em baixa autoestima; ansiedade; transtorno de estresse pós-traumático e depressão; além das sequelas físicas e, nos casos mais graves, da morte dessas pessoas.

O que é o W20?

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O W20 é um dos grupos de engajamento do G20. São acadêmicas, empreendedoras e mulheres da sociedade civil que atuam de forma voluntária para elaborar recomendações de políticas públicas em prol do empoderamento econômico de mulheres.

Durante a presidência brasileira no G20, o grupo vai promover diálogos nacionais para escutar especialistas nos temas e incorporar essa escuta na elaboração das recomendações.

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Secom – MM/pc

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