Museu do Tribunal de Contas da União
Sedes
As instalações do TCU
O Tribunal de Contas da União ocupou diversas sedes em seus quase 125 anos de história. A primeira delas, ainda provisória, foi no Edifício do Tesouro na Rua do Sacramento (atual Avenida Passos), no Rio de Janeiro, juntamente com outros órgãos da administração pública. O prédio foi construído em estilo clássico, com projeto do arquiteto francês Grandjean de Montigny, um dos responsáveis pela modernização arquitetônica do Rio de Janeiro no século XIX. O Tribunal de Contas esteve sediado neste prédio de 1893 a 1937, quando fooi transferido para o edifício do Instituto da Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), lá permanecendo até 1939.
A terceira sede do Tribunal, ainda na antiga capital, foi no Edifício Andorinha, prédio projetado pelo arquiteto paulista Rino Levi em estilo Art Déco e localizado no centro do Rio de Janeiro. Foi demolido em 1986, devido a um incêndio de grandes proporções. De 1939 a 1944, o Tribunal ocupou o segundo e terceiro andares daquele edifício.
Em 1944, o Tribunal instala-se no então novíssimo Palácio da Fazenda, projetado pelo arquiteto Luiz de Moura, no centro da capital. O Tribunal ocupou o décimo-segundo andar do edifício pelo período de 1944 a 1961.
Com a criação da nova Capital, em meio ao cerrado brasileiro, começaram também os trabalhos para o deslocamento do Tribunal para o centro-oeste. Ao final de 1959, iniciam-se as obras do Palácio do Tribunal de Contas, que só seriam concluídas em 1965. Enquanto isso, em 1961, o Tribunal de Contas fica provisoriamente instalado no prédio da DASP, na Esplanada dos Ministérios. Após quatro anos, em 10 de dezembro de 1965, concluem-se as obras do Palácio do Tribunal de Contas, também na Esplanada dos Ministérios, onde o Tribunal permanece por sete anos. Hoje, no antigo Palácio do Tribunal de Contas, funciona o Anexo I do Ministério da Justiça.
Em 1972, é lançada a pedra fundamental para a construção da atual sede do Tribunal e, em 1975, suas obras são concluídas. Em estilo moderno, o prédio tem a assinatura arquitetônica de Renato Alvarenga, e atualmente é integrado por três anexos projetados por Oscar Niemeyer, com paisagismo de Burle Marx. O restaurante e os jardins do mezanino do edifício-sede são adornados por azulejos de Athos Bulcão.