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Inclusão e acessibilidade

O filho eterno conta a história do nascimento de uma criança com síndrome de Down coincidindo com o momento de ruptura na vida dos pais. Um filho desejado, mas diferente: nas palavras do pai, na tímida tentativa de explicar para os conhecidos, nos primeiros meses, uma criança com “um pequeno problema”. De início, tudo é estranhamento, e o pai assume que a urgência não é resolver o tal problema do menino – haveria algo a ser resolvido? –, mas o espaço que o filho ocupará, para sempre, na vida do casal. Em um livro corajoso e emocionante, Cristóvão Tezza expõe as dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down. O périplo por clínicas e consultórios médicos no início da década de 1980, época em que o assunto não era tão estudado, estando ainda envolto por certo grau de misticismo. E a tensa relação inicial com a mulher. Com o passar do tempo e uma série de pequenas conquistas – os primeiros passos, a ida à escola –, o pequeno Felipe vai conquistando o seu lugar de filho. O pai supera a fase de negação e já não vê mais a condição do primogênito como uma espécie de “maldição inesperada”, enxergando-o como um indivíduo único, que necessita de amor e cuidado. 

Uma nova história da aclamada série de thrillers, protagonizada por Thóra Gusmundsdóttir. Uma brilhante prestação na escrita policial. A multipremiada islandesa Yrsa Sigurdardóttir, autora de bestsellers regressa com novo livro, considerado pelo britânico Sunday Times como o policial do ano. Um jovem adulto com síndroma de Down foi condenado por ter ateado fogo às instalações do lar de cuidados continuados em que vivia, provocando um incêndio que causou cinco mortos. Porém, um dos ocupantes da ala psiquiátrica de segurança em que agora se encontra vai contratar Thóra para provar que Jakob está inocente. Mas se não foi Jakob o autor do crime, quem será? E de que forma é que o múltiplo homicídio estará ligado à morte de uma jovem mulher por atropelamento e fuga? 

O Corcunda de Notre-Dame: eBooks na Amazon.com.br

Adaptado inúmeras vezes para as telas e os palcos, este drama medieval de Victor Hugo conta a história da bela Esmeralda, uma cigana adorada por três homens: o arquidiácono Frollo, o corcunda Quasímodo e o capitão Phoebus. Falsamente acusada de tentar matar Phoebus, que quase a violentou, Esmeralda é sentenciada à morte, e salva da forca por Quasímodo, que a defende até o fim.
Para além da questão amorosa, descortina-se uma série de tragédias que falam sobre revolução e luta social, sobre amor e perda, sobre destino e livre arbítrio, protagonizadas por personagens que vão desde o rei da França até os mendigos nos esgotos de Paris. E, no centro de tudo, a grande e onipresente Catedral de Notre-Dame.
O volume inclui uma introdução de John Sturrock, que apresenta o livro como uma história de ideias apaixonadas, escrita em defesa da arquitetura gótica e da democracia, demonstrando que um exterior repulsivo pode esconder uma grande beleza moral.

À Sombra da Figueira por [Vaddey Ratner]

Para a menina Raami, de sete anos de idade, o fim abrupto e trágico da infância começa com os passos de seu pai voltando para casa na madrugada, trazendo detalhes da guerra civil que invadiu as ruas de Phnom Pehn, a capital do Cambódia. Logo o mundo privilegiado da família real é misturado ao caos da revolução e ao êxodus forçado. Nos quatro anos seguintes, enquanto o Khmer Rouge tenta tirar da população qualquer traço de sua identidade individual, Raami se apega aos únicos vestígios de sua infância — lendas míticas e poemas contados a ela pelo seu pai. Em um clima de violência sistemática em que a lembrança é uma doença e a justificativa para execução sumária, Raami luta pela sua sobrevivência improvável. Apoiada no dom extraordinário da autora pela linguagem, Sombras da Figueira é uma história brilhantemente intricada sobre a resiliência humana.

Frankenstein | Amazon.com.br

Victor Frankenstein desde muito jovem se dedicou aos estudos da filosofia e das ciências naturais. Até que, em uma experiência bem-sucedida (que lhe sugou a energia e o afastou do convívio dos seus entes queridos), ele foi capaz de dar vida a um ser de feições e trejeitos assustadores. A partir de então, criador e criatura passam a viver um jogo de perseguição repleto de sangue e horror – a primeira obra de ficção científica da literatura e um clássico do terror.

Jun (A História Real de Um Músico Autista – Graphic Novel) | Amazon.com.br

Keum Suk Gendry-Kim, a premiada autora sul-coreana de Grama e a Espera, apresenta mais uma de suas graphic novels no Brasil, JUN, sobre a história real de um garoto autista de coração puro, que alcançou fama na Coreia do sul após descobrir sua vocação natural para a música. Quando conheceu Jun Choi, em 2010, durante aulas de música tradicional coreana, Keum Suk se encantou pelo jovem e decidiu que narraria sua trajetória de vida em uma de suas obras. Uma trajetória marcada por solidão e preçonceitos, mas também por muita beleza e superação. Ela escolheu escrever e desenhar sobre Jun para transmitir uma mensagem de encorajamento e empatia a todos aqueles em condições semelhantes à dele. Por meio do relato do cotidiano de Jun e sua família, que, infelizmente, tiveram que aprender a conviver com a indignação por causa de pessoas insensíveis às diferenças, a autora acerta em cheio o coração de todos os leitores. Obra sensível e emocionante, este é o tipo de trabalho que ensina ao mundo uma valiosa lição de vida sobre aceitação e combate aos preçonceitos da sociedade. 

Os Demônios De Henry | Amazon.com.br

Os sinais foram chegando aos poucos: comportamento excêntrico, ambientes em total desordem, objetos eletrônicos que, de uma hora para outra, pareciam ameaçadores. Mas o jornalista Patrick Cockburn só teve certeza de que seu filho Henry sofria uma grave doença mental quando foi informado pela mulher, em 2002, enquanto cobria a queda do regime Talibã, em Cabul, que o rapaz quase morrera ao se jogar de roupa em águas praticamente congeladas. Os demônios de Henry é o relato de uma família em busca do tratamento para a esquizofrenia. Patrick conta a história em detalhes: as quedas e melhoras, as muitas internações, a dificuldade em convencer o filho a tomar os medicamentos, enquanto para ele imaginação e realidade se misturavam até o ponto de ser impossível dissociar uma da outra. Henry apresenta um surpreendente relato de quem está no meio desse doloroso processo, revelando a experiência solitária de viver em hospitais psiquiátricos, as vozes e visões que o convidam a vagar nu pelo campo ou viver nas ruas, as ondas de culpa sem explicação, as árvores e arbustos que falam. Completando o relato, trechos do diário da mãe de Henry. Uma história assustadora e surpreendente, exibida pela BBC em uma série televisiva, que mostra um jovem lutando para regressar de sua viagem pela loucura e uma família aprendendo a lidar com essa situação inesperada e aterradora.

Não era você que eu esperava | Amazon.com.br

Como lidar com uma filha com deficiência? Nesta graphic novel autobiográfica, Fabien Toulmé fala com emoção, humor e humildade sobre um encontro inesperado de um pai com sua filha que possui Síndrome de Down. O casal enfrenta o nascimento de uma criança especial. É como uma tempestade inesperada, um furacão. Quando a menina nasce com a síndrome, até então não diagnosticada, a vida de Fabien desmorona. Indo da fúria à rejeição, da aceitação ao amor, o autor fala sobre a descoberta de como é ser diferente.

Flores Para Algernon | Amazon.com.br

Com excesso de erros no início do romance, os relatos de Charlie revelam sua condição limitada, consequência de uma grave deficiência intelectual, que ao menos o mantém protegido dentro de um “mundo” particular – indiferente às gozações dos colegas de trabalho e intocado por tragédias familiares. Porém, ao participar de uma cirurgia revolucionária que aumenta o seu QI, ele não apenas se torna mais inteligente que os próprios médicos que o operaram, como também vira testemunha de uma nova realidade: ácida, crua e problemática. Se o conhecimento é uma benção, Daniel Keyes constrói um personagem complexo e intrigante, que questiona essa sorte e reflete sobre suas relações sociais e a própria existência. E tudo isso ao lado de Algernon, seu rato de estimação e a primeira cobaia bem-sucedida no processo cirúrgico.
Perturbador e profundo, Flores para Algernon é tão contemporâneo quanto na época de sua primeira publicação, debatendo visões de mundo, relações interpessoais e, claro, a percepção sobre nós mesmos. Assim, se você está preparado para explorar as realidades de Charlie Gordon, também é a chance para perguntar: afinal, o mundo que sempre percebemos a nossa volta realmente existe?

Histórias de cego | Amazon.com.br

Uma coletânea das melhores crônicas publicadas no projeto Histórias de cego, inicialmente um blog e depois um canal de youtube onde muito além de contar um pouco da sua vivência em uma sociedade tão visual, Marcos Lima nos mostra o mundo por seus olhos. Com seus sentidos tão aguçados quanto seu senso de humor, ele conta como passou um dia de cadeirante, realizou um sonho de infância ao desbravar a ilha de Malta e de como o esporte mudou sua vida. 

Amizades Improváveis - 9789898831309 - Livros na Amazon Brasil

Trevor é um jovem de 19 anos com distrofia muscular, limitado a uma cadeira de rodas. Ben, um homem que perdeu tudo, é o seu auxiliar de apoio domiciliário, e aos 39 anos já sabe bem onde começa e acaba a vontade de viver. Juntos irão descobrir as suas verdadeiras essências, numa viagem de autodescoberta capaz de mudar para sempre a forma como hão de viver o passado e o presente, e perspetivar o futuro. Com uma escrita muito própria, dotada de energia, graça inteligente e momentos de absoluta beleza, Jonathan Evison conta-nos uma história inspiradora sobre encontros e desencontros, mágoa e superação, e sobre as surpresas da vida e suas incomensuráveis recompensas. Um livro cativante, comovente e com sentido de humor agridoce, que vai ser adaptado ao cinema pela CBS Films em 2016.

Do Outro Lado do Sol - Saraiva

Este livro conta a história de Kátia Ito que, aos 19 anos, em 1983, sem qualquer sinal ou premonição, foi vítima de um angioma cerebral que danificou o lado esquerdo do cérebro. Cursando Medicina, vivendo seus sonhos, projetos e amores, Kátia teve seu futuro interrompido por um 'acidente' tão rápido quanto inexplicável. Passou a viver como um vegetal, dependente da ajuda das pessoas à sua volta. Apaixonada pela vida, Kátia buscou alternativas, terapias, saídas, e, aos poucos, a sensação de vazio foi sendo preenchida pela vontade de conquistar novamente uma existência digna.

Feliz ano velho | Amazon.com.br

Feliz ano velho é o primeiro livro de Marcelo Rubens Paiva. Aos vinte anos, ele sobe em uma pedra e mergulha numa lagoa imitando o Tio Patinhas. A lagoa é rasa, ele esmigalha uma vértebra e perde os movimentos do corpo. Escrito com sentido de urgência, o livro relata as mudanças irreversíveis na vida do garoto a partir do acidente. Ele é transferido de um hospital a outro, enfrenta médicos reticentes, luta para conquistar pequenas reações do corpo. Aos poucos, se dá conta de sua nova realidade, irreversível. E entende que é preciso lutar. O texto expressa a irreverência e a determinação da juventude, mesmo na adversidade, e a compreensão precoce "de que o futuro é uma quantidade infinita de incertezas.

Nujeen: A Incrível Jornada De Uma Garota Que Fugiu Da Guerra Na Síria Em  Uma Cadeira De Rodas - LivrOh

Christina Lamb, coautora da obra ''Eu sou Malala'', agora conta a história inspiradora de outra notável jovem heroína: Nujeen Mustafa.

A angustiante jornada de Nujeen para fugir da Síria devastada pela guerra até chegar à Alemanha é uma história empolgante de força, coragem e esperança que dá um rosto para a grande questão humanitária do nosso tempo: a crise dos refugiados sírios.

Para milhões de pessoas ao redor do mundo, essa adolescente de dezessete anos personifica o melhor do espírito humano. Com a locomoção limitada à cadeira de rodas devido à paralisia cerebral e sem poder frequentar a escola na Síria por causa de sua doença, Nujeen aprendeu inglês sozinha, assistindo a novelas americanas na TV.

Quando sua pequena cidade se transformou no epicentro do combate brutal entre os militantes do Estado Islâmico e os soldados curdos apoiados pelos EUA, em 2014, ela e sua família foram obrigados a fugir. Apesar de suas limitações físicas, Nujeen iniciou a árdua jornada rumo à segurança e a uma nova vida.

A exaustiva odisseia de dezesseis meses incluiu viagens de ônibus e travessias em botes, através da Turquia e do Mar Mediterrâneo até a Grécia, através da Macedônia até a Sérvia e a Hungria e, finalmente, até a Alemanha. Ainda assim, apesar de todas as dificuldades físicas, o extraordinário otimismo de Nujeen jamais esmoreceu. Ela manteve a cabeça erguida, recusando-se a ceder ao desespero ou a enxergar a si mesma como uma vítima passiva.

''Você precisa lutar para conseguir o que deseja neste mundo'', disse a um repórter da BBC. A positividade e a coragem de Nujeen permeiam esta história de uma jovem determinada a encontrar uma vida melhor para si mesma. Este é um livro de memórias poderoso e único, que retrata a crise dos refugiados sírios, ajudando-nos a entender que o mundo precisa mudar, ao mesmo tempo em que nos oferece a inspiração para transformar essa mudança em realidade.'

Toda luz que não podemos ver - eBooks na Amazon.com.br

Marie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu.

Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.

Quando um gigantesco diamante amarelo, a Pedra da Lua, primeiro é roubado da Índia, da estátua do deus da Lua; depois desaparece de uma casa de campo em Yorkshire, a trama começa. Um livro de mistério, que leva os leitores de exóticos templos indianos aos mais elegantes salões ingleses na pista de um preciosíssimo diamante, sobre o qual repousa uma grande maldição. A valiosa joia é dada à bela Rachel Verinder em seu aniversário de 18 anos. Mas, na mesma noite, é novamente roubada, lançando os mais diversos personagens em uma busca repleta de mistério e suspense. Quantas pessoas a Pedra da Lua ferirá? Quantos devem morrer antes que a vingança do diamante seja concluída?
No estilo único de Wilkie Collins, o romance é narrado por vários personagens diferentes. O primeiro é Gabriel Betteredge, o criado-chefe da casa Verinder, que se torna um relutante Watson para o detetive Cuff durante a investigação. Ele é um homem convencido da orientação espiritual de Robinson Crusoé e acredita que qualquer interrupção em sua vida pode ser explicada pela leitura e interpretação de passagens de sua cópia amarelada do clássico de Defoe.

Um grande mistério a ser desvendado pelos agentes especiais. Mais que especiais, esses agentes têm habilidades extraordinárias, desenvolvidas a partir da superação de suas limitações. Como as três cores primárias, nossos heróis se completam formando um time imbatível, sempre a postos para impedir o triunfo do mal.

O nome Lúcia é uma variação de Luzia, do grego Loukia, feminino de Lúcio, do latim Lucius. Essa palavra significa "luminoso ou iluminado" e é derivada de Lux, ou luz. Nesse livro, Lúcia é uma menina de sete ou oito anos, muito inteligente e que adora brincar. Alegre e carinhosa com os pais e os avós, ela não pode enxergar, pois sofre de cegueira congênita. No entanto, descobre uma maneira divertida de perceber as cores no mundo a sua volta. Ela sabe usar como ninguém a audição, o olfato, o paladar e o tato, sentidos aguçados que lhe permitem superar a deficiência visual. Com belas ilustrações de Denise Nascimento e narrada em prosa poética, a história convida o leitor a superar preconceitos, a vencer dificuldades e a descobrir o quanto a vida pode ser uma festa. 

A vida perfeita de aparências da jovem Lana se desfaz como pó depois de um trágico acidente com seu então namorado Lucas. Destinada a ultrapassar todos os obstáculos que a vida lhe impõe, Lana ingressa na Companhia Raoul de Teatro - com a ajuda de seu irmão - sem que saibam das suas limitações. Seus companheiros de trabalho parecem não facilitar a vida da moça, principalmente Arthur, que interpreta seu par romântico na peça. Ironia do destino ou não, Lana vai descobrir que uma vida sem luz ainda pode lhe oferecer tudo que uma garota sempre sonhou. E que as aparências... Sempre enganam.         

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.

Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Quando Daniel perde a audição, aos 7 anos, ele precisa aprender a se comunicar de outra maneira: com as mãos. Seus pais e o irmão mais novo dão o maior apoio durante essa adaptação, e seus pais o matriculam em uma escola especializada em educação par a surdos, onde ele aprende a LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais. É assim que ele e a família se comunicam. Depois de um tempo, Daniel passa a frequentar simultaneamente uma escola comum. Nesta, porém, ele sofre bullying e não consegue interagir com os colegas, pois ninguém compreende a língua de sinais. Tudo muda quando o garoto por pouco não sofre um grave acidente devido à surdez. A cena é presenciada por uma colega de classe que, naquele instante, entende o que é ser surdo. A partir daí surge a solidariedade. Os colegas descobrem que falar com as mãos pode ser divertido e ganham um amigo esperto e inteligente. E a diretora da escola providencia um intérprete de LIBRAS para acompanhar Daniel durante as aulas – uma obrigatoriedade legal que ela desconhecia.

Até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular em Nova York, ele tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apenas da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

R.J.Palacio criou uma história edificante, repleta de amor e esperança, em que um grupo de pessoas luta para espalhar compaixão, aceitação e gentileza. Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade – um impacto forte, comovente e , sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

Jane Eyre conheceu o sofrimento ainda pequena, na casa da tia que a criou e na austera Lowood Institution onde foi educada. Mas também pequena já mostrava sua natureza firme de independente. Fiel a si mesma, ciente do seu valor e da consideração que merecia, assim manteve-se por toda a vida – ao abandonar os tormentos de Lowood e se empregar como governanta em Thornfield Hall; ao descobrir o amor mas, com ele, um terrível segredo; ao decidir partir e, depois, recomeçar.

Publicado em 1847, Jane Eyre é o romance mais conhecido de Charlotte Brontë. Com toques góticos e boas doses de crítica social e moral, esse clássico da literatura pôs-se à frente de seu tempo ao apresentar uma personagem feminina forte e explorar questões de classe, sexualidade, religião e gênero. Acompanhamos o desenvolvimento emocional da protagonista e sua busca por espaço, respeito e autonomia financeira, num mundo que não esperava tais ambições vindas de uma mulher. E, como disse Virginia Woolf, “no fim estamos totalmente encharcados pela genialidade, a veemência, a indignação de Charlotte Brontë”.

Hoje erradicada no Brasil, a poliomielite provocou, em 1975, uma devastação no país. Foram atingidas pelo vírus que causa a paralisia infantil mais de 
3 mil crianças, entre as quais o autor desse livro. Em uma cadeira de rodas, Jairo Marques atravessou a infância, a juventude e chegou à idade adulta como jornalista atuante e influente, empenhado em mudar a maneira como são vistas as pessoas com qualquer tipo de deficiência. Como colunista da Folha de S.Paulo, impôs novo olhar sobre essas pessoas, ampliando o entendimento sobre a realidade em que vivem e seus espaços de cidadania, ao considerá-las não como indivíduos aos quais "falta algo", mas como seres íntegros. Partindo de sua própria experiência, o autor constrói em Malacabado um relato franco e irreverente sobre a condição das pessoas com deficiência. Para a jornalista Eliane Brum, que assina a orelha do livro, Malacabado é um "livro para todos": "Ao nos levar pelos caminhos que literalmente rodou, como jornalista, pelo mundo afora, Jairo Marques nos interroga sobre o que é uma vida humana".

As histórias mais mágicas são capazes de atravessar as barreiras do tempo e encantar leitores de diferentes gerações. Em 1911, Frances Hodgson Burnett presenteou o mundo com O Jardim Secreto, uma história doce e delicada sobre o poder transformador da magia, da natureza e da amizade. Mais de cem anos depois, a DarkSide® Books encontrou a chave para o jardim e agora convida os leitores brasileiros a mergulharem neste emocionante clássico da literatura infantojuvenil. O Jardim Secreto conta a história de Mary Lennox, uma menina solitária que perde os pais em um surto de cólera na Índia e, como consequência, é enviada para uma mansão em Yorkshire para morar com seu tio misterioso. Cheia de incertezas diante da nova realidade cinzenta da Inglaterra, ela encontra consolo na natureza ao seu redor. E, quando descobre a existência de um jardim secreto nos terrenos da mansão e encontra a chave perdida, um mundo mágico se descortina diante de seus olhos. A menina e a natureza desabrocham juntas, em um percurso repleto de companheiros improváveis e amigos para vida inteira. 

Filho de pai muçulmano egípcio e mãe católica libanesa, Omar-Jo carrega suas origens no nome. Durante a guerra do Líbano, em 1987, um carro-bomba leva seus pais e seu braço. E o menino de doze anos é enviado pelo avô, trovador, a Paris. É onde ocorre o encontro do Oriente com o Ocidente, do menino-duplo com as luzes, as cores, os sons e os movimentos do Carrossel de Maxime; o rabugento proprietário que, pouco a pouco, reencontra com o menino, então múltiplo, a alegria de viver. Alteridade, amor e tolerância fazem parte do enredo poético. A ser lido em voz alta.

O livro Pai de Rodinhas é uma autobiografia divertida que conta a história de Sergio Nardini, artista plástico autodidata e tetraplégico. Numa linguagem descontraída e bem humorada, o autor relata em detalhes, sua fascinante experiência da paternidade e também as aventuras e desventuras vividas intensamente durante sua jornada de “vida adaptada”, incluindo momentos de alegria e de adversidades. A obra é dividida em duas partes: na primeira, os diálogos e narrativas desde o nascimento de sua filha, em 2010; e na segunda parte, as dificuldades, superações, tristezas e alegrias vividas ao longo dos seus 51 anos.             

Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez. Tradução: Rodrigo Neves.

Richar galli é advogado e jornalista, mas desde o dia 4 de julho de 1998 teve sua vida completamente modificada por uma terrível fatalidade. Durante uma festa de comemoração do dia da independência americana, seu filho jeffrey, de apenas 17 anos se afogou na piscina depois de um mergulho e ficou debaixo d agua por alguns segundos até que algúem percebeu o que se passava. Imediatamente, richard mergulhou na piscina para tirar jeffrey e viu que ele estava inconsciente.o pai fez tudo o que pode para salvar o filho, mas não pôde evitar que ele ficasse paraplégico. A partir daquele dia, jeffrey ficou incapaz de se mover do pesoço para baixo, de sentir seu próprio corpo e até de respirar sozinho. A vida de richard galli tornou-se ainda mais difícil e ele chegou a se perguntar se teria feito certo ao preservar a vida de um menino que ficaria preso a uma cama para o resto da vida. Os dez dias seguintes ao acidente o fizeram pensar em desligar os aparelhos que mantinham jeffrey vivo. Seis meses após o acidente, o menino voltou a estudar, completou o curso secundário e entrou para a universidade de rhode island. Jeffrey participou de diversos eventos na época do lançamento deste livro nos estados unidos.

A história do menino Tom é contada por seu irmão, que sempre o observa intrigado: "Por que Tom não brinca? Por que Tom não diz o que sente? (...) Onde Tom guarda todos os seus sonhos?". Até que um dia, Tom chama seu irmão para que conheça o seu segredo e assim possam de verdade se aproximar.

Em Linguagem de sinais, Luiz Schwarcz percorre os desvãos da lembrança com uma prosa conhecedora dos caminhos que levam dos fatos da realidade à ficção. A invocação de episódios autobiográficos marcantes - como o estranho caso do idoso desmemoriado num avião para Lisboa, deflagrador do livro - expõe a intimidade inerente ao tratamento ficcional da memória. O livro, inicialmente concebido para ser um romance, conserva resquícios da forma original, trazendo contos associados pela recorrência de personagens e pela voz de um narrador que se depara com a irrupção inesperada do passado familiar. Em “Antônia”, história que abre o volume e lhe dá o tom dominante, conhecemos o obsessivo personagem com quem o narrador dividiu seus anos de casamento. As figuras de Goya e Beethoven, gênios criativos que padeceram de surdez total, pairam sobre o enredo de amor e desilusão ocasionado pelas idiossincrasias dessa mulher enigmática. Especializada na linguagem dos surdos, Antônia e seus silêncios expressivos simbolizam a incomunicabilidade do amor tematizada por Schwarcz em textos como “O síndico” e “O cobertor xadrez”. Em “Kadish”, um cantor que sonhava em se tornar tenor de ópera e acaba convertido em cantor de sinagoga sintetiza a interpenetração entre ficção e realidade delicadamente operada no livro, aludindo à ancestralidade homenageada pelo autor.

A Canção dos Pardais

A Canção dos Pardais: Karim trabalha numa fazenda de criação de avestruzes fora de Teerã, no Irã. Ele leva uma vida simples e feliz com sua família em sua pequena casa, até que um dia quando um dos avestruzes foge. Karim é culpado pela perda e é demitido da fazenda. Logo depois, ele viaja para Teerã para consertar o aparelho auditivo da sua filha mais velha, mas é confundido como moto taxista. Assim começa sua nova profissão: transportar pessoas e mercadorias através de tráfego pesado. Mas as pessoas e os bens materiais que ele lida diariamente começam a transformar a natureza generosa e honesta de Karim.

A Minha Canção de Amor

A Minha Canção de Amor: Jane, uma cantora que ficou paralítica, é convidada pelo filho para visitá-lo. Apesar do medo de rever o rapaz depois de muitos anos, ela aceita viajar com um amigo e embarca em uma jornada inspiradora pelos Estados Unidos.

A Música e o Silêncio

A Música e o Silêncio: Jenseits der Stille é um filme alemão de 1996 dirigido por Caroline Link. Conta a história de Lara, cujos pais são surdos, e seu envolvimento com a música.